Publicidade
Publicidade
20/08/2005
-
18h39
da Folha Online
Forças de segurança israelenses devem completar a retirada de mais seis colônias da faixa de Gaza neste domingo, informou o jornal israelense "Haaretz". Policiais querem remover colonos que ainda permanecem em Slav, Katif e Bnei Atzmon, onde há cerca de mil pessoas --que devem resistir à saída.
Amanhã, também, soldados podem completar a remoção das famílias em Dugit, Elei Sinai, e Nissanit, ao norte de Gaza.
Na segunda-feira (22) militares planejam entrar na colônia de Netzarim, onde moradores permanecem fazendo resistência ao plano de retirada. Apesar das negociações entre militares e líderes judeus, os colonos se recusam a sair voluntariamente do local.
Depois, parte das forças de segurança deve ir para a Cisjordânia, a fim de retirar os colonos que ainda permanecem em Homesh e Sanur. Os dois assentamentos receberam nas últimas semanas centenas de ativistas radicais que planejam ações anti-retirada. As outras duas colônias que deveriam ser desocupadas nessa região --Ganim e Kadim-- foram abandonadas voluntariamente por seus moradores.
Oposição
Segundo o "Haaretz", o Exército israelense espera encontrar forte resistência na Cisjordânia, e um militar chegou até mesmo a citar que deve haver "violentos confrontos" entre soldados e manifestantes.
A agência de inteligência israelense apurou que há diversos jovens armados nas duas colônias que ainda restam na Cisjordânia, e que eles estão "preparados" para atirar nos policiais. Militantes dos grupos extremistas judeus Adei Ad, Yitzhar e Itamar entraram em Homesh recentemente, assim como um dos líderes extremistas mais conhecidos em Israel, Elisheva Federman.
Uma fonte policial disse ao "Haaretz" que as forças de segurança "têm informações sobre planos de ações anti-retirada, que inclui o ataque a tiros contra soldados que estiverem participando da remoção dos colonos".
Segundo o "Haaretz", um rabino de Sanur deixou a área recentemente, e chegou a dizer a polícia que "não conseguia controlar" os jovens na região.
Leia mais
Artigo: Desengajamento e paz
Artigo: A retirada israelense de Gaza
Especial
Acompanhe mapa da desocupação
Leia cobertura completa sobre a retirada de Gaza
Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada
Israel deve completar retirada de mais seis colônias neste domingo
Publicidade
Forças de segurança israelenses devem completar a retirada de mais seis colônias da faixa de Gaza neste domingo, informou o jornal israelense "Haaretz". Policiais querem remover colonos que ainda permanecem em Slav, Katif e Bnei Atzmon, onde há cerca de mil pessoas --que devem resistir à saída.
Amanhã, também, soldados podem completar a remoção das famílias em Dugit, Elei Sinai, e Nissanit, ao norte de Gaza.
Na segunda-feira (22) militares planejam entrar na colônia de Netzarim, onde moradores permanecem fazendo resistência ao plano de retirada. Apesar das negociações entre militares e líderes judeus, os colonos se recusam a sair voluntariamente do local.
Depois, parte das forças de segurança deve ir para a Cisjordânia, a fim de retirar os colonos que ainda permanecem em Homesh e Sanur. Os dois assentamentos receberam nas últimas semanas centenas de ativistas radicais que planejam ações anti-retirada. As outras duas colônias que deveriam ser desocupadas nessa região --Ganim e Kadim-- foram abandonadas voluntariamente por seus moradores.
Oposição
Segundo o "Haaretz", o Exército israelense espera encontrar forte resistência na Cisjordânia, e um militar chegou até mesmo a citar que deve haver "violentos confrontos" entre soldados e manifestantes.
A agência de inteligência israelense apurou que há diversos jovens armados nas duas colônias que ainda restam na Cisjordânia, e que eles estão "preparados" para atirar nos policiais. Militantes dos grupos extremistas judeus Adei Ad, Yitzhar e Itamar entraram em Homesh recentemente, assim como um dos líderes extremistas mais conhecidos em Israel, Elisheva Federman.
Uma fonte policial disse ao "Haaretz" que as forças de segurança "têm informações sobre planos de ações anti-retirada, que inclui o ataque a tiros contra soldados que estiverem participando da remoção dos colonos".
Segundo o "Haaretz", um rabino de Sanur deixou a área recentemente, e chegou a dizer a polícia que "não conseguia controlar" os jovens na região.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice