Publicidade
Publicidade
21/08/2005
-
21h56
da Folha Online
Forças de segurança israelenses já se deslocam para a Cisjordânia, onde ocorrerá a retirada das últimas duas colônias da região [das quatro programadas], e os soldados se preparam para enfrentar violência por parte dos moradores e ativistas no local. Em Gaza, a retirada total dos 21 assentamentos deve se completar nesta segunda-feira, com a saída dos moradores de Netzarim.
De acordo com o jornal israelense "Haaretz", fontes das forças de segurança de Israel disseram esperar conflitos violentos na Cisjordânia, especialmente depois que sete pessoas ficaram feridas neste domingo em conflitos entre ativistas e militares.
Segundo o plano de retirada do primeiro-ministro Ariel Sharon, quatro colônias devem ser esvaziadas na Cisjordânia: Ganim, Kadim, Sanur e Homesh. Os moradores das duas primeiras deixaram o local voluntariamente. Mas, nas duas outras colônias, ativistas oferecem grande resistência ao plano.
Oito judeus extremistas --usando máscaras-- atacaram um trator do Exército na região norte da Cisjordânia, perto da colônia de Kedumim. Os ativistas esvaziaram os pneus dos trator e colocaram fogo no veículo, com um soldado em seu interior. O militar conseguiu escapar, e 12 pessoas foram presas.
Militares informaram neste domingo que o Exército vai "agir duramente" contra os mais de 1.200 ativistas que estão em Sanur e Homesh, de acordo com o "Haaretz".
Fontes das forças de segurança israelenses também afirmaram "ter conhecimento" de que os ativistas preparam granadas e fizeram grandes estoques de armas. O secretário da colônia de Sanur, Yossi Dagan, afirmou entretanto que os planos dos ultranacionalistas podem "mudar", já que o Exército israelense "manipula a opinião pública", e a resistência "poderá ser feita de forma pacífica".
Neste domingo, cerca de 200 pessoas foram presas, quando tentavam entrar ilegalmente em Sanur e Homesh.
Gaza
Israel planeja esvaziar a última colônia em Gaza nesta segunda-feira, Netzarim. O Exército disse esperar uma "pequena resistência" dos 496 colonos que atualmente moram no assentamento, localizado na região central de Gaza.
O bloco central de colônias de Gush Katif foi esvaziado neste domingo. Escavadeiras já iniciaram o trabalho de demolição das casas. A saída dos colonos neste domingo foi tranqüila, ao contrário do que aconteceu nas colônias de Neveh Dekalim e Kfar Darom na semana passada, quando os ativistas chegaram até mesmo a jogar ácido nos soldados.
O Ministério israelense da Defesa começou a demolir os prédios de Dugit, Ganei Tal e Peat Sadeh neste domingo, que devem ser completamente limpos nesta segunda-feira. A partir daí, a demolição começará em Slav, Rafiah Yam e Morag. Segundo o "Haaretz", o governo espera terminar esse trabalho em três semanas.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre a retirada de Gaza
Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada
Israel se prepara para enfrentar violência na Cisjordânia
Publicidade
Forças de segurança israelenses já se deslocam para a Cisjordânia, onde ocorrerá a retirada das últimas duas colônias da região [das quatro programadas], e os soldados se preparam para enfrentar violência por parte dos moradores e ativistas no local. Em Gaza, a retirada total dos 21 assentamentos deve se completar nesta segunda-feira, com a saída dos moradores de Netzarim.
De acordo com o jornal israelense "Haaretz", fontes das forças de segurança de Israel disseram esperar conflitos violentos na Cisjordânia, especialmente depois que sete pessoas ficaram feridas neste domingo em conflitos entre ativistas e militares.
Segundo o plano de retirada do primeiro-ministro Ariel Sharon, quatro colônias devem ser esvaziadas na Cisjordânia: Ganim, Kadim, Sanur e Homesh. Os moradores das duas primeiras deixaram o local voluntariamente. Mas, nas duas outras colônias, ativistas oferecem grande resistência ao plano.
Oito judeus extremistas --usando máscaras-- atacaram um trator do Exército na região norte da Cisjordânia, perto da colônia de Kedumim. Os ativistas esvaziaram os pneus dos trator e colocaram fogo no veículo, com um soldado em seu interior. O militar conseguiu escapar, e 12 pessoas foram presas.
Militares informaram neste domingo que o Exército vai "agir duramente" contra os mais de 1.200 ativistas que estão em Sanur e Homesh, de acordo com o "Haaretz".
Fontes das forças de segurança israelenses também afirmaram "ter conhecimento" de que os ativistas preparam granadas e fizeram grandes estoques de armas. O secretário da colônia de Sanur, Yossi Dagan, afirmou entretanto que os planos dos ultranacionalistas podem "mudar", já que o Exército israelense "manipula a opinião pública", e a resistência "poderá ser feita de forma pacífica".
Neste domingo, cerca de 200 pessoas foram presas, quando tentavam entrar ilegalmente em Sanur e Homesh.
Gaza
Israel planeja esvaziar a última colônia em Gaza nesta segunda-feira, Netzarim. O Exército disse esperar uma "pequena resistência" dos 496 colonos que atualmente moram no assentamento, localizado na região central de Gaza.
O bloco central de colônias de Gush Katif foi esvaziado neste domingo. Escavadeiras já iniciaram o trabalho de demolição das casas. A saída dos colonos neste domingo foi tranqüila, ao contrário do que aconteceu nas colônias de Neveh Dekalim e Kfar Darom na semana passada, quando os ativistas chegaram até mesmo a jogar ácido nos soldados.
O Ministério israelense da Defesa começou a demolir os prédios de Dugit, Ganei Tal e Peat Sadeh neste domingo, que devem ser completamente limpos nesta segunda-feira. A partir daí, a demolição começará em Slav, Rafiah Yam e Morag. Segundo o "Haaretz", o governo espera terminar esse trabalho em três semanas.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice