Publicidade
Publicidade
22/08/2005
-
21h23
da Folha Online
Tropas israelenses se preparam para entrar em duas colônias ao norte da Cisjordânia -- Homesh e Sanur -- nesta terça-feira, onde podem encontrar resistência violenta. Duas outras colônias da região -- Ganim e Kadim-- já foram desocupadas.
Colonos e seus seguidores furaram pneus, atearam fogo em um veículo militar e em um posto do Exército e agrediram um soldado nos últimos dias. de acordo com o general Yair Naveh, comandante da região militar que inclui os assentamentos judaicos a serem esvaziados na Cisjordânia.
"O nível de violência não está baixo e devemos fazer nosso melhor para garantir que ele não suba, para que possamos realizar essa operação com o mínimo de feridos e danos possível", afirmou Naveh a jornalistas na cidade de Shaked, do lado de fora da Cisjordânia.
Cerca de 240 mil israelenses vivem em colônias na Cisjordânia --contra 8.500 que viviam em Gaza desde que Israel invadiu os dois territórios, na guerra de 1967. Israel terminou nesta segunda-feira a retirada de todos os colonos que moravam na faixa de Gaza.
Em Kadim e Ganim --dois dos assentamentos a serem esvaziados na Cisjordânia-- cerca de 50 famílias já saíram voluntariamente. Tropas irão entrar em Sanur e Homesh amanhã para retirar os manifestantes que se opõem à retirada e os colonos remanescentes.
"O potencial para um confronto violento com essas pessoas é alto", afirmou Naveh, acrescentando que o Exército está mais preocupado com os manifestantes jovens. Segundo ele, rabinos e líderes dos colonos concordaram em tentar conter os jovens.
Controle militar
No oitavo dia da operação de desocupação, o governo de Israel finalizou nesta segunda-feira a retirada na faixa de Gaza com a saída dos moradores do assentamento de Netzarim, duas semanas antes do tempo previsto para o encerramento da ação.
Da mesma forma que em Gaza, o Exército manterá o controle das regiões da Cisjordânia de onde serão retirados os colonos. ''Nós não sabemos quanto tempo permaneceremos", afirmou Naveh.
O porta-voz da polícia, Avi Zelba, afirmou que cerca de 6 mil policiais serão destacados para esvaziar os dois assentamentos. Segundo Zelba, há apenas duas famílias em Sanur e cerca de 700 manifestantes --muitos deles armados.
''Nós sabemos que eles têm todo o tipo de objetos, alguns deles perigosos, e esperamos que eles não os usem", afirmou.
Em Homesh, cerca de 57 famílias afirmaram que planejam sair voluntariamente. Cerca de mil manifestantes pretendem impedir a retirada, segundo Zelba.
Planos
Autoridades palestinas se preparam para tomar o controle das áreas esvaziadas depois da saída do Exército israelense e finalizam planos de construção.
Cerca de 1,4 milhão de palestinos vivem em Gaza, uma área de 360 quilômetros quadrados ao longo da costa Mediterrânea.
O líder palestino, Mahmoud Abbas, telefonou para o premiê israelense, Ariel Sharon, na noite desta segunda-feira e elogiou a retirada, dizendo que houve "decisões históricas e corajosas", segundo um comunicado divulgado pelo escritório de Sharon.
Abbas disse ainda que espera que a retirada "abra um novo capítulo entre os dois povos" e que eles irão trabalhar juntos "para alcançar a paz". Segundo o comunicado, os dois líderes devem se reunir em breve.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre a retirada de Gaza
Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada
Israel se prepara para possível violência em retirada na Cisjordânia
Publicidade
Tropas israelenses se preparam para entrar em duas colônias ao norte da Cisjordânia -- Homesh e Sanur -- nesta terça-feira, onde podem encontrar resistência violenta. Duas outras colônias da região -- Ganim e Kadim-- já foram desocupadas.
Colonos e seus seguidores furaram pneus, atearam fogo em um veículo militar e em um posto do Exército e agrediram um soldado nos últimos dias. de acordo com o general Yair Naveh, comandante da região militar que inclui os assentamentos judaicos a serem esvaziados na Cisjordânia.
"O nível de violência não está baixo e devemos fazer nosso melhor para garantir que ele não suba, para que possamos realizar essa operação com o mínimo de feridos e danos possível", afirmou Naveh a jornalistas na cidade de Shaked, do lado de fora da Cisjordânia.
Cerca de 240 mil israelenses vivem em colônias na Cisjordânia --contra 8.500 que viviam em Gaza desde que Israel invadiu os dois territórios, na guerra de 1967. Israel terminou nesta segunda-feira a retirada de todos os colonos que moravam na faixa de Gaza.
Em Kadim e Ganim --dois dos assentamentos a serem esvaziados na Cisjordânia-- cerca de 50 famílias já saíram voluntariamente. Tropas irão entrar em Sanur e Homesh amanhã para retirar os manifestantes que se opõem à retirada e os colonos remanescentes.
"O potencial para um confronto violento com essas pessoas é alto", afirmou Naveh, acrescentando que o Exército está mais preocupado com os manifestantes jovens. Segundo ele, rabinos e líderes dos colonos concordaram em tentar conter os jovens.
Controle militar
No oitavo dia da operação de desocupação, o governo de Israel finalizou nesta segunda-feira a retirada na faixa de Gaza com a saída dos moradores do assentamento de Netzarim, duas semanas antes do tempo previsto para o encerramento da ação.
Da mesma forma que em Gaza, o Exército manterá o controle das regiões da Cisjordânia de onde serão retirados os colonos. ''Nós não sabemos quanto tempo permaneceremos", afirmou Naveh.
O porta-voz da polícia, Avi Zelba, afirmou que cerca de 6 mil policiais serão destacados para esvaziar os dois assentamentos. Segundo Zelba, há apenas duas famílias em Sanur e cerca de 700 manifestantes --muitos deles armados.
''Nós sabemos que eles têm todo o tipo de objetos, alguns deles perigosos, e esperamos que eles não os usem", afirmou.
Em Homesh, cerca de 57 famílias afirmaram que planejam sair voluntariamente. Cerca de mil manifestantes pretendem impedir a retirada, segundo Zelba.
Planos
Autoridades palestinas se preparam para tomar o controle das áreas esvaziadas depois da saída do Exército israelense e finalizam planos de construção.
Cerca de 1,4 milhão de palestinos vivem em Gaza, uma área de 360 quilômetros quadrados ao longo da costa Mediterrânea.
O líder palestino, Mahmoud Abbas, telefonou para o premiê israelense, Ariel Sharon, na noite desta segunda-feira e elogiou a retirada, dizendo que houve "decisões históricas e corajosas", segundo um comunicado divulgado pelo escritório de Sharon.
Abbas disse ainda que espera que a retirada "abra um novo capítulo entre os dois povos" e que eles irão trabalhar juntos "para alcançar a paz". Segundo o comunicado, os dois líderes devem se reunir em breve.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice