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23/08/2005 - 16h02

Constituição não dará fim à violência no Iraque, diz Rumsfeld

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da Folha Online

A aprovação de uma nova Constituição não dará fim a toda violência no Iraque, afirmou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, nesta terça-feira.

"Infelizmente, a conclusão da Constituição não deve dar fim à violência no Iraque ou resolver todos os problemas do país", afirmou o secretário.

"O processo foi um pouco adiado, mas a democracia nunca foi descrita como rápida, eficiente ou perfeita", acrescentou Rumsfeld.

8.jun.2005/Reuters
Donald Rumsfeld, secretário de Defesa dos EUA
Anteriormente, legisladores iraquianos adiaram a votação sobre o texto da Constituição para dar aos negociadores mais tempo para persuadir os árabes sunitas a aceitar a Carta. Os negociadores terão mais três dias para entrar em acordo.

Após ser aprovada pelo Parlamento, a Carta deve ser ratificada pela população em um referendo previsto para 15 de outubro.

Rumsfeld rejeitou a idéia de que as divergências com os sunitas possam levar a uma guerra civil. Nesta terça-feira, ao ser questionado a respeito, o presidente dos EUA, George W. Bush, afirmou: "Os sunitas têm que fazer uma escolha: eles querem viver em uma sociedade livre?".

Rumsfeld disse ainda que o Pentágono espera que haja mais ataques insurgentes no país após a finalização da Constituição e atribuiu o grande número de mortes ao fato de os rebeldes se "tornarem mais sofisticados" no desenvolvimento de explosivos cada vez mais potentes.

Vítimas

Rumsfeld disse ainda que irá dizer às famílias de soldados mortos no Iraque -- como o filho de Cindy Sheehan, que protesta contra a guerra em frente ao rancho de Bush, no Texas -- que seus filhos contribuíram para a liberação de milhões de iraquianos.

"Deve ter sido algo de partir o coração para cada uma das famílias", afirmou Rumsfeld.

Sheehan fez vigília em frente ao rancho de Bush, em uma demonstração que já mobiliza cada vez mais ativistas anti-guerra.

O secretário rejeitou a idéia de que pesquisas que indicam a crescente insatisfação dos americanos com o conflito possam forçar os EUA a deixar o Iraque. "Isso seria um retrocesso", disse.

Com agências internacionais

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