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24/08/2005
-
11h50
da Folha Online
O ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, afirmou nesta quarta-feira que a remoção dos bens que os colonos deixaram para trás, em Gaza e a demolição total das casas na região deve ser finalizada em meados de setembro. Depois disso, o Exército israelense deixará o território.
O chefe das Forças de Defesa israelenses, Dan Halutz, informou, entretanto que os soldados "vão precisar de outros 10 a 14 dias" para retirar todas as suas bases e pessoal da região, após a demolição da infra-estrutura das 21 colônias que Israel mantinha em Gaza. A saída total israelense deve ocorrer, então, no início de outubro, pondo fim a 38 anos de ocupação na região.
De acordo com o site do jornal israelense "Haaretz", soldados israelenses entraram nesta quarta-feira com escavadeiras na colônia de Gadid, em Gush Katif, dois dias depois que os últimos colonos foram retirados de Netzarim --o maior assentamento judeu no bloco de Gaza.
Gadid, criado em 1980, abrigava cerca de 570 moradores que viviam da agricultura, e tinha as maiores estufas da região.
Ainda nesta quarta-feira, os soldados devem iniciar a demolição em Nissanit e Gan Or. Segundo o "Haaretz", o Exército quer terminar o trabalho "o mais rápido possível", para evitar ataques de grupos extremistas contra os soldados.
Palestinos
Após a desocupação, todo o território de Gaza ficará sob o controle da Autoridade Nacional Palestina (ANP), apesar do fato de que Israel poderá manter o controle sobre o espaço aéreo e passagens marítimas da região.
Diferentemente de Gaza, as tropas israelenses vão permanecer nos quatro assentamentos desocupados da Cisjordânia, devido a presença de ativistas judeus na região.
Como parte do plano de retirada de Gaza, Israel e Egito finalizaram um acordo que vai permitir que o Exército egípcio substitua o israelense em toda a fronteira egípcia com a faixa de Gaza.
Ao menos 750 egípcios vão vigiar a fronteira, em especial a rota da Filadélfia, uma passagem de 14 quilômetros próximo ao assentamento palestino de Rafah, onde há túneis subterrâneos usados por grupos extremistas palestinos para o contrabando de armas.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre a retirada de Gaza
Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada
Israel deve terminar demolição em Gaza no próximo mês
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O ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, afirmou nesta quarta-feira que a remoção dos bens que os colonos deixaram para trás, em Gaza e a demolição total das casas na região deve ser finalizada em meados de setembro. Depois disso, o Exército israelense deixará o território.
O chefe das Forças de Defesa israelenses, Dan Halutz, informou, entretanto que os soldados "vão precisar de outros 10 a 14 dias" para retirar todas as suas bases e pessoal da região, após a demolição da infra-estrutura das 21 colônias que Israel mantinha em Gaza. A saída total israelense deve ocorrer, então, no início de outubro, pondo fim a 38 anos de ocupação na região.
De acordo com o site do jornal israelense "Haaretz", soldados israelenses entraram nesta quarta-feira com escavadeiras na colônia de Gadid, em Gush Katif, dois dias depois que os últimos colonos foram retirados de Netzarim --o maior assentamento judeu no bloco de Gaza.
Gadid, criado em 1980, abrigava cerca de 570 moradores que viviam da agricultura, e tinha as maiores estufas da região.
Ainda nesta quarta-feira, os soldados devem iniciar a demolição em Nissanit e Gan Or. Segundo o "Haaretz", o Exército quer terminar o trabalho "o mais rápido possível", para evitar ataques de grupos extremistas contra os soldados.
Palestinos
Após a desocupação, todo o território de Gaza ficará sob o controle da Autoridade Nacional Palestina (ANP), apesar do fato de que Israel poderá manter o controle sobre o espaço aéreo e passagens marítimas da região.
Diferentemente de Gaza, as tropas israelenses vão permanecer nos quatro assentamentos desocupados da Cisjordânia, devido a presença de ativistas judeus na região.
Como parte do plano de retirada de Gaza, Israel e Egito finalizaram um acordo que vai permitir que o Exército egípcio substitua o israelense em toda a fronteira egípcia com a faixa de Gaza.
Ao menos 750 egípcios vão vigiar a fronteira, em especial a rota da Filadélfia, uma passagem de 14 quilômetros próximo ao assentamento palestino de Rafah, onde há túneis subterrâneos usados por grupos extremistas palestinos para o contrabando de armas.
Com agências internacionais
Especial
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