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24/08/2005 - 19h59

Violência atinge Jerusalém e a Cisjordânia após retirada de Israel

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da Folha Online

A violência atingiu Jerusalém e a Cisjordânia nesta quarta-feira, deixando ao menos três palestinos e um judeu mortos, apenas um dia após a conclusão da retirada israelense dos 21 assentamentos da faixa de Gaza e de outros quatro na Cisjordânia

Ao menos três militantes palestinos morreram durante uma operação militar no campo de refugiados de Tulkarem, segundo relato de moradores.

De acordo com testemunhas, soldados israelenses cercaram uma casa e trocaram tiros com militantes dentro e fora do local.

Segundo o Exército israelense, cinco palestinos --que seriam líderes do movimento extremista Jihad Islâmico--foram atingidos por tiros durante o confronto.

Anteriormente, em Jerusalém, um palestino esfaqueou dois judeus ultra-ortodoxos na Cidade Antiga, segundo a polícia, que qualificou a ação de ataque terrorista. Uma das vítimas morreu posteriormente devidos aos ferimentos.

Segundo a mídia israelense, a vítima era um jovem seminarista do Reino Unido, cujo nome não foi divulgado.

Barreira

Também nesta quarta-feira, o Ministério da Justiça ordenou a desapropriação de terras palestinas para a construção da barreira ao longo de uma rota que irá anexar efetivamente o maior assentamento da Cisjordânia a Jerusalém.

Além de serem contra a perda da terra, os palestinos afirmam que a barreira poderia deixar com Israel parte de Jerusalém que eles reivindicam para a formação de um Estado independente.

O assentamento, Maaleh Adumim, 5 km ao leste de Jerusalém no deserto judeu, concentra cerca de 30 mil colonos. O premiê israelense, Ariel Sharon, já afirmou em diversas ocasiões que a colônia permanecerá com Israel, mesmo depois do acordo de paz final com os palestinos.

Israel alega que a barreira é necessária para impedir que suicidas entrem no país. Quando estiver completa, a barreira de 680 km de extensão --que inclui muros, cercas elétricas, trincheiras e arame farpado-- deve incluir cerca de 8% da Cisjordânia no lado israelense.

Os palestinos reivindicam toda a Cisjordânia, a faixa de Gaza e o lado leste de Jerusalém para a a formação de um Estado independente. Eles comemoraram a saída israelense de Gaza e de parte da Cisjordânia, mas insistem que ela deve ser seguida da saída do restante dos territórios palestinos ocupados.

Com agências internacionais

Especial
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