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28/08/2005
-
16h00
da Folha Online
O Iraque finalizou neste domingo o texto da nova Constituição, mas não conseguiu obter o apoio dos árabes sunitas após dois meses de intensas negociações.
O fracasso na tentativa de chegar a um consenso faz crescerem os temores de mais focos de violência insurgente. Além disso, os confrontos entre as linhas políticas iraquianas devem recrudescer tendo em vista o referendo popular sobre a Constituição marcado para 15 de outubro.
Apesar de concessões feitas de última hora por xiitas e curdos, os sunitas recusaram o texto da Carta por considerarem que ameaçava a unidade iraquiana e seu espaço no mundo árabe.
Ibrahim al-Shammari, porta-voz do maior grupo insurgente, o Exército Islâmico no Iraque, disse na TV Al Jazira que a Constituição "feita sob supervisão dos responsáveis pela ocupação" dividiria o Iraque e favoreceria Israel.
Os negociadores sunitas apresentaram publicamente sua recusa em uma declaração apresentada logo depois que o texto foi submetido ao Parlamento. Eles classificaram a versão final de "ilegítima" e pediram à Liga Árabe, à Organização das Nações Unidas e a organizações internacionais para que interviessem para impedir a aprovação do documento.
Os sunitas apresentaram ontem uma relação com 13 pontos de divergência sobre o texto da Constituição iraquiana. O maior entrave continua sendo a questão do federalismo que, na visão sunita, dividiria o país em um norte curdo e um sul xiita. Eles também temem que isso os alijem da divisão dos lucros gerados pelo petróleo e que abra a porta para a influência do Irã no sul xiita.
Os sunitas apoiavam o regime do ex-ditador Saddam Hussein.
Em Crawford, no Texas, o presidente norte-americano George W. Bush expressou desapontamento pela recusa sunita, mas disse que colocava suas esperanças no referendo de outubro.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre a Constituição iraquiana
Iraque finaliza texto da Constituição sem aprovação sunita
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O Iraque finalizou neste domingo o texto da nova Constituição, mas não conseguiu obter o apoio dos árabes sunitas após dois meses de intensas negociações.
O fracasso na tentativa de chegar a um consenso faz crescerem os temores de mais focos de violência insurgente. Além disso, os confrontos entre as linhas políticas iraquianas devem recrudescer tendo em vista o referendo popular sobre a Constituição marcado para 15 de outubro.
Apesar de concessões feitas de última hora por xiitas e curdos, os sunitas recusaram o texto da Carta por considerarem que ameaçava a unidade iraquiana e seu espaço no mundo árabe.
Ibrahim al-Shammari, porta-voz do maior grupo insurgente, o Exército Islâmico no Iraque, disse na TV Al Jazira que a Constituição "feita sob supervisão dos responsáveis pela ocupação" dividiria o Iraque e favoreceria Israel.
Os negociadores sunitas apresentaram publicamente sua recusa em uma declaração apresentada logo depois que o texto foi submetido ao Parlamento. Eles classificaram a versão final de "ilegítima" e pediram à Liga Árabe, à Organização das Nações Unidas e a organizações internacionais para que interviessem para impedir a aprovação do documento.
Os sunitas apresentaram ontem uma relação com 13 pontos de divergência sobre o texto da Constituição iraquiana. O maior entrave continua sendo a questão do federalismo que, na visão sunita, dividiria o país em um norte curdo e um sul xiita. Eles também temem que isso os alijem da divisão dos lucros gerados pelo petróleo e que abra a porta para a influência do Irã no sul xiita.
Os sunitas apoiavam o regime do ex-ditador Saddam Hussein.
Em Crawford, no Texas, o presidente norte-americano George W. Bush expressou desapontamento pela recusa sunita, mas disse que colocava suas esperanças no referendo de outubro.
Com agências internacionais
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