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29/08/2005 - 14h44

Rei da Suazilândia busca sua 13ª mulher entre 50 mil virgens

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da Folha Online

Mais de 50 mil garotas virgens se apresentaram de topless em uma cerimônia para celebrar a feminilidade e a virgindade, mas algumas delas também na esperança de se tornar a 13ª mulher do rei da Suazilândia, país africano que faz fronteira com a África do Sul e Moçambique.

O rei Mswati 3º, o último monarca absoluto da África subsaariana, chegou vestido com uma manta de pele de leopardo para assistir à cerimônia de dança que desde 1999 vem servindo para o rei escolher noivas a partir da apresentação de garotas vestidas apenas de minissaias.

Cantando tributos ao rei e à rainha-mãe, candidatas dançaram no estádio real com o objetivo de chamar atenção do monarca de 37 anos. "Eu quero uma boa vida, quero dinheiro, quero ser rica, uma BMW e um telefone celular", dizia uma das dançarinas, Zodwa Mamba, 16.

Críticos dizem que a cerimônia acabou se tornando uma espécie de show para as pretendentes à mulher do rei.

"A cerimônia tem sido utilizada de modo errôneo para a satisfação de um homem", afirmou Mario Masuku, líder do partido de oposição do país, hoje banido. "O rei tem paixão por mulheres jovens e pela opulência."

Mas muitos habitantes da Suazilândia dizem que o jovem monarca tem o direito de fazer o que lhe agrada, dizendo que a cerimônia, que neste ano atraiu um recorde de 50 mil virgens, reforça a identidade nacional.

"O rei escolhe a mulher quando ele quiser e é assim que as coisas são. Essa é a nossa cultura e nós nunca vamos mudar", disse Tsandzile Ndluva, 21, outra dançarina.

Muitas virgens, quem vêm de vilarejos do país, sonham em se tornar uma das mulheres do rei, que possuem seu próprio palácio e um carro BMW. Mas outras também temem perder sua liberdade e entrar em uma poligamia. "Casamento é a respeito de amor, não de dinheiro", disse a policial Patience Dlamini, que participou da cerimônia usando um colar de diamantes falsos.

O rei também atraiu críticas da comunidade internacional por banir os partidos do país de 1 milhão de habitantes, localizado entre a África do Sul e Moçambique.

"E esse negócio de muitas mulheres não é bom. Como ele faz para satisfazer todas?", questionou Dlamini.

Com agências internacionais

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