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30/08/2005
-
09h06
da Folha Online
Abdi Omar, um motorista de ônibus somali que era quem a polícia britânica realmente investigava e acabou sendo trocado pelo brasileiro Jean Charles de Menezes, negou qualquer envolvimento com ações terroristas.
Em entrevista ao diário "The Guardian", Omar afirmou: "Poderia ter sido eu o assassinado naquele dia".
A polícia o investigava porque seu cartão da academia de ginástica estava na mochila que abrigava uma bomba. O aparato seria usado nos frustrados atentados do dia 21 de julho.
Omar afirma que havia emprestado o crachá a Hussain Osman, um dos quatro suspeitos de envolvimento nos ataques que falharam.
"Eu o conhecia da academia, embora não muito bem, não 100%", afirmou Omar, 42. "Eu emprestei-lhe meu cartão mas eu não tenho idéia o que estava fazendo na mochila."
No mesmo prédio
O somali vivia no segundo andar do mesmo prédio onde morava Jean Charles de Menezes, que tinha seu apartamento no primeiro andar.
Quando Jean Charles deixou o prédio sob vigilância, o policial encarregado da investigação, iniciada desde o dia seguinte aos ataques que falharam, não tinha certeza se quem circulava pelo local era Omar ou suspeito terrorista.
Horas após a morte do brasileiro, a polícia fez uma batida na casa da mulher do motorista de ônibus somali, com quem estava brigado, levando sua sogra a sofrer um ataque cardíaco. Ela se recupera em sua casa.
Ao questionar a mulher de Omar, a polícia descobriu que o somali havia deixado o Reino Unido cinco dias antes dos atentados, após dizer a parentes que iria fazer uma viagem curta à Somália. Ele nega que tenha ido visitar seu país, mas confirmou que estava fora de Londres no dia 21 de julho.
Ele afirma que, na volta, a polícia o questionou sem muito interesse. Mas disse que, se for necessário, pode voltar a colaborar com as investigações.
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Homem com quem Jean foi confundido nega ligação com terrorismo
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Abdi Omar, um motorista de ônibus somali que era quem a polícia britânica realmente investigava e acabou sendo trocado pelo brasileiro Jean Charles de Menezes, negou qualquer envolvimento com ações terroristas.
Em entrevista ao diário "The Guardian", Omar afirmou: "Poderia ter sido eu o assassinado naquele dia".
A polícia o investigava porque seu cartão da academia de ginástica estava na mochila que abrigava uma bomba. O aparato seria usado nos frustrados atentados do dia 21 de julho.
Omar afirma que havia emprestado o crachá a Hussain Osman, um dos quatro suspeitos de envolvimento nos ataques que falharam.
"Eu o conhecia da academia, embora não muito bem, não 100%", afirmou Omar, 42. "Eu emprestei-lhe meu cartão mas eu não tenho idéia o que estava fazendo na mochila."
No mesmo prédio
O somali vivia no segundo andar do mesmo prédio onde morava Jean Charles de Menezes, que tinha seu apartamento no primeiro andar.
Quando Jean Charles deixou o prédio sob vigilância, o policial encarregado da investigação, iniciada desde o dia seguinte aos ataques que falharam, não tinha certeza se quem circulava pelo local era Omar ou suspeito terrorista.
Horas após a morte do brasileiro, a polícia fez uma batida na casa da mulher do motorista de ônibus somali, com quem estava brigado, levando sua sogra a sofrer um ataque cardíaco. Ela se recupera em sua casa.
Ao questionar a mulher de Omar, a polícia descobriu que o somali havia deixado o Reino Unido cinco dias antes dos atentados, após dizer a parentes que iria fazer uma viagem curta à Somália. Ele nega que tenha ido visitar seu país, mas confirmou que estava fora de Londres no dia 21 de julho.
Ele afirma que, na volta, a polícia o questionou sem muito interesse. Mas disse que, se for necessário, pode voltar a colaborar com as investigações.
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