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30/08/2005
-
16h49
DANIELA LORETO
da Folha Online
Um relatório publicado nesta terça-feira pelo Centro para Estudos da Imigração (CIS, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, aponta um grande número de violações às leis de imigração americanas cometidas por terroristas estrangeiros.
O estudo, que relata a imigração de 94 terroristas que operaram nos EUA entre o início da década de 90 até 2004, --incluindo seis que participaram dos ataques às torres gêmeas, em Nova York, em 2001-- se baseia em pesquisas feitas pelo CIS, em parceria com a Comissão de Investigações do 11 de Setembro.
De acordo com o relatório, 59 dos 94 terroristas estrangeiros em operação no país neste período burlaram as leis de imigração, além de tomarem parte em atividades terroristas. Segundo o estudo, entre os 59, muitos cometeram múltiplas fraudes.
Grande parte dos terroristas entrou no país utilizando vistos temporários, de acordo com os resultados da pesquisa. Um total de 18 obteve vistos de estudante e outros quatro tinham pedidos aprovados para estudar nos EUA. Ao menos 17 terroristas utilizaram vistos de turista ou de trabalho.
Houve registro de 11 ocorrências de passaportes fraudados e de dez casos de fraudes de vistos. Segundo o estudo, 34 indivíduos receberam acusações formais por fazer falsas afirmações para oficiais da imigração. Em ao menos 13 casos, terroristas expiraram o tempo de permanência dos vistos.
Asilo
Em 17 casos, terroristas disseram não ter documentos, e pediram asilo político, muitas vezes logo ao entrar no país. Segundo o CIS, os EUA recebem cerca de 50 a 70 mil pedidos de asilo político por ano.
O relatório indica que fraudes foram usadas por terroristas não apenas para entrar nos EUA como para permanecer no país.
Sete terroristas foram indiciados por adquirir ou usar várias formas de identificação falsa --entre elas, carteiras de motorista, certidões de nascimento, cartões da Seguridade Social e registros de chegada ao país.
De acordo com o relatório, após conseguirem entrar nos EUA, 23 terroristas se tornaram residentes legais, muitas vezes após se casar com cidadãs americanas. Houve registro de ao menos nove casamentos falsos.
Um total de 21 terroristas estrangeiros se naturalizaram americanos. Destes, 11 cometeram claras fraudes, de acordo com o estudo.
Segundo o CIS, o "relatório mostra os perigos do sistema de imigração americano, não apenas nos termos de quem recebe permissão para entrar, como também em relação a como terroristas, uma vez no país, utilizam as brechas no sistema para permanecer nos EUA".
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O estudo, que relata a imigração de 94 terroristas que operaram nos EUA entre o início da década de 90 até 2004, --incluindo seis que participaram dos ataques às torres gêmeas, em Nova York, em 2001-- se baseia em pesquisas feitas pelo CIS, em parceria com a Comissão de Investigações do 11 de Setembro.
De acordo com o relatório, 59 dos 94 terroristas estrangeiros em operação no país neste período burlaram as leis de imigração, além de tomarem parte em atividades terroristas. Segundo o estudo, entre os 59, muitos cometeram múltiplas fraudes.
Grande parte dos terroristas entrou no país utilizando vistos temporários, de acordo com os resultados da pesquisa. Um total de 18 obteve vistos de estudante e outros quatro tinham pedidos aprovados para estudar nos EUA. Ao menos 17 terroristas utilizaram vistos de turista ou de trabalho.
Houve registro de 11 ocorrências de passaportes fraudados e de dez casos de fraudes de vistos. Segundo o estudo, 34 indivíduos receberam acusações formais por fazer falsas afirmações para oficiais da imigração. Em ao menos 13 casos, terroristas expiraram o tempo de permanência dos vistos.
Asilo
Em 17 casos, terroristas disseram não ter documentos, e pediram asilo político, muitas vezes logo ao entrar no país. Segundo o CIS, os EUA recebem cerca de 50 a 70 mil pedidos de asilo político por ano.
O relatório indica que fraudes foram usadas por terroristas não apenas para entrar nos EUA como para permanecer no país.
Sete terroristas foram indiciados por adquirir ou usar várias formas de identificação falsa --entre elas, carteiras de motorista, certidões de nascimento, cartões da Seguridade Social e registros de chegada ao país.
De acordo com o relatório, após conseguirem entrar nos EUA, 23 terroristas se tornaram residentes legais, muitas vezes após se casar com cidadãs americanas. Houve registro de ao menos nove casamentos falsos.
Um total de 21 terroristas estrangeiros se naturalizaram americanos. Destes, 11 cometeram claras fraudes, de acordo com o estudo.
Segundo o CIS, o "relatório mostra os perigos do sistema de imigração americano, não apenas nos termos de quem recebe permissão para entrar, como também em relação a como terroristas, uma vez no país, utilizam as brechas no sistema para permanecer nos EUA".
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