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31/08/2005
-
22h47
da Folha Online
O líder venezuelano, Hugo Chávez, criticou nesta quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush-- a quem chamou de "rei das férias"-- por não ter previsto um plano de retirada para as áreas atingidas pelo furacão Katrina.
"Quatro dias antes já vinham anunciando que [Katrina] iria passar pela região, mas o senhor, o rei das férias [Bush], em seu rancho disse nada mais que: "é preciso se retirar". Não disse como (...) É a mentalidade do vaqueiro", afirmou Chávez durante um encontro com governadores em Caracas.
Chávez qualificou de "incrível" que "a primeira potência do mundo", com seus "aviões, helicópteros, vias de comunicação, avanços científicos" não tenha "planos de retirada".
"Houve gente inocente que saiu correndo em direção ao furacão", afirmou Chávez. Segundo ele, a área atingida "é uma das comunidades mais pobres dos Estados Unidos, onde vive uma maioria de negros, camponeses e pequenos produtores".
Cuba
O chefe de Estado venezuelano recomendou a Washington que se inspire nos planos de retirada de Cuba onde, segundo Chávez, mobiliza-se 2 milhões de pessoas diante de qualquer evento meteorológico, pelo que "quase nunca há perda de vidas humanas."
Chávez reiterou "a dor e a solidariedade" com os afetados pelo Katrina e lembrou que seu governo colocou à disposição dos americanos uma equipe de resgates para colaborar nos trabalhos de salvamento.
"Temos pronto um batalhão de nossa brigada humanitária, para irmos até lá assim que nos autorizarem, temos os aviões preparados", afirmou.
Chávez afirmou ainda que a Citgo, filial da Petróleos de Venezuela (PDVSA), nos Estados Unidos, deve anunciar nesta semana a doação de milhões de dólares às equipes de resgate.
Segundo Chávez, o presidente da Citgo viajou nesta quarta-feira à refinaria da companhia, localizada em Lake Charles, próxima da zona de desastre, para coordenar a ajuda aos 2 mil atingidos e estar atento a uma eventual doação de combustível para hospitais e meios de transporte.
Com agências internacionais
Especial
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Leia o que já foi publicado sobre o furacão Katrina
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Leia o que já foi publicado sobre George W. Bush
Chávez critica Bush por não prever plano de retirada nos EUA
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O líder venezuelano, Hugo Chávez, criticou nesta quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush-- a quem chamou de "rei das férias"-- por não ter previsto um plano de retirada para as áreas atingidas pelo furacão Katrina.
"Quatro dias antes já vinham anunciando que [Katrina] iria passar pela região, mas o senhor, o rei das férias [Bush], em seu rancho disse nada mais que: "é preciso se retirar". Não disse como (...) É a mentalidade do vaqueiro", afirmou Chávez durante um encontro com governadores em Caracas.
Chávez qualificou de "incrível" que "a primeira potência do mundo", com seus "aviões, helicópteros, vias de comunicação, avanços científicos" não tenha "planos de retirada".
"Houve gente inocente que saiu correndo em direção ao furacão", afirmou Chávez. Segundo ele, a área atingida "é uma das comunidades mais pobres dos Estados Unidos, onde vive uma maioria de negros, camponeses e pequenos produtores".
Cuba
O chefe de Estado venezuelano recomendou a Washington que se inspire nos planos de retirada de Cuba onde, segundo Chávez, mobiliza-se 2 milhões de pessoas diante de qualquer evento meteorológico, pelo que "quase nunca há perda de vidas humanas."
Chávez reiterou "a dor e a solidariedade" com os afetados pelo Katrina e lembrou que seu governo colocou à disposição dos americanos uma equipe de resgates para colaborar nos trabalhos de salvamento.
"Temos pronto um batalhão de nossa brigada humanitária, para irmos até lá assim que nos autorizarem, temos os aviões preparados", afirmou.
Chávez afirmou ainda que a Citgo, filial da Petróleos de Venezuela (PDVSA), nos Estados Unidos, deve anunciar nesta semana a doação de milhões de dólares às equipes de resgate.
Segundo Chávez, o presidente da Citgo viajou nesta quarta-feira à refinaria da companhia, localizada em Lake Charles, próxima da zona de desastre, para coordenar a ajuda aos 2 mil atingidos e estar atento a uma eventual doação de combustível para hospitais e meios de transporte.
Com agências internacionais
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