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12/09/2005
-
02h37
da EFE, em Gaza
O último tanque de Israel abandonou a faixa de Gaza na manhã desta segunda-feira (1h25 de Brasília), encerrando uma ocupação de mais de 38 anos neste território palestino, desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Assim, a faixa de Gaza, que tem 360 quilômetros quadrados e onde vivem 1,4 milhão de habitantes, ficou sob o controle exclusivo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e de suas forças de segurança.
Milhares de palestinos já vêm celebrando o acontecimento histórico, desde o início do dia, com tiros para o ar e balançando bandeiras palestinas.
Após a retirada israelense, uma multidão palestina invadiu as ruínas dos desmantelados assentamentos judaicos de Morag, Netzarim, Neve Dekalim e Kfar Darom e incendiou pelo menos quatro sinagogas e destruiu com martelos os restos que ficaram de pé nos assentamentos judaicos desalojados e desmantelados em agosto.
A saída das últimas tropas de ocupação israelense começou após os tanques receberem a ordem de retirada, às três da madrugada (22h de Brasília) e durou menos de quatro horas.
As colunas dos veículos blindados saíram por várias passagens fronteiriças de Gaza com o território israelense, a última delas pela passagem de Abu Holi, denominada Kisufim pelos israelenses que puseram fim a uma ocupação de mais de 38 anos.
O último militar que saiu do território ocupado e fechou o portão fronteiriço de Kisufim foi o comandante da divisão de Gaza, brigadeiro-general Aviv Kojavi, que entregou o comando ao chefe das forças de segurança palestina, general Suleiman Fies.
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, disse na Cidade de Gaza que "este é um primeiro passo para a libertação de todos os territórios ocupados" e acrescentou que "é um dia de alegria e vitória mas ainda faltam muitos outros passos".
"A estadia de Israel em Gaza foi um erro histórico", reconheceu esta manhã o veterano líder trabalhista Shimon Peres. "Mas estou orgulhoso que tenhamos tido a força necessária para sairmos", acrescentou.
A retirada, que incluiu também a retirada dos tanques que operavam em três bases ao longo da fronteira de Gaza com o Egito, paralela à rota Filadélfia, aconteceu em ordem e sem incidentes, afirmou em entrevista coletiva o chefe da zona militar do sul, general Dan Harel.
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O último tanque de Israel abandonou a faixa de Gaza na manhã desta segunda-feira (1h25 de Brasília), encerrando uma ocupação de mais de 38 anos neste território palestino, desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Assim, a faixa de Gaza, que tem 360 quilômetros quadrados e onde vivem 1,4 milhão de habitantes, ficou sob o controle exclusivo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e de suas forças de segurança.
Milhares de palestinos já vêm celebrando o acontecimento histórico, desde o início do dia, com tiros para o ar e balançando bandeiras palestinas.
Após a retirada israelense, uma multidão palestina invadiu as ruínas dos desmantelados assentamentos judaicos de Morag, Netzarim, Neve Dekalim e Kfar Darom e incendiou pelo menos quatro sinagogas e destruiu com martelos os restos que ficaram de pé nos assentamentos judaicos desalojados e desmantelados em agosto.
A saída das últimas tropas de ocupação israelense começou após os tanques receberem a ordem de retirada, às três da madrugada (22h de Brasília) e durou menos de quatro horas.
As colunas dos veículos blindados saíram por várias passagens fronteiriças de Gaza com o território israelense, a última delas pela passagem de Abu Holi, denominada Kisufim pelos israelenses que puseram fim a uma ocupação de mais de 38 anos.
O último militar que saiu do território ocupado e fechou o portão fronteiriço de Kisufim foi o comandante da divisão de Gaza, brigadeiro-general Aviv Kojavi, que entregou o comando ao chefe das forças de segurança palestina, general Suleiman Fies.
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, disse na Cidade de Gaza que "este é um primeiro passo para a libertação de todos os territórios ocupados" e acrescentou que "é um dia de alegria e vitória mas ainda faltam muitos outros passos".
"A estadia de Israel em Gaza foi um erro histórico", reconheceu esta manhã o veterano líder trabalhista Shimon Peres. "Mas estou orgulhoso que tenhamos tido a força necessária para sairmos", acrescentou.
A retirada, que incluiu também a retirada dos tanques que operavam em três bases ao longo da fronteira de Gaza com o Egito, paralela à rota Filadélfia, aconteceu em ordem e sem incidentes, afirmou em entrevista coletiva o chefe da zona militar do sul, general Dan Harel.
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