Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
12/09/2005 - 09h07

Palestinos ateiam fogo em sinagogas da faixa de Gaza

Publicidade

da Folha Online

Palestinos entraram nesta segunda-feira na faixa de Gaza e atearam fogo nas sinagogas que foram deixadas intactas pelos soldados israelenses após a retirada dos 21 assentamentos judaicos da região --ação que pos fim a uma ocupação de 38 anos, no mês passado.

Além da retirada dos colonos, os soldados israelenses destruíram casas, prédios e todas as construções que compunham as colônias, antes de devolver as terras aos palestinos. Apenas as sinagogas permaneceram onde estavam e sem serem atingidas.

O governo palestino queria que essas construções fossem demolidas pelos próprios israelenses, a exemplo do que foi feito com os outros prédios e para evitar que os palestinos tomassem essa iniciativa --já que as sinagogas na faixa de Gaza representam um dos maiores símbolos da ocupação israelense.

AP
Palestinos destroem sinagoga abandonada no assentamento judaico de Netzarim
Em resposta, conselhos de rabinos em Israel pediram pela permanência das sinagogas na região. O governo de Israel, então, decidiu manter as sinagogas de pé, ordem que foi ratificada neste domingo pelo gabinete do governo israelense.

Nesta segunda-feira, após a retirada total dos soldados de Israel da região, grupos de palestinos começaram a destruir as sinagogas.

A polícia palestina não conseguiu conter a multidão de palestinos que entraram nas colônias judaicas abandonadas em Gaza, e grupos extremistas palestinos atiraram para o ar, em uma atitude provocativa às forças de segurança palestinas.

Bate-boca

O ministro israelense das Relações Exteriores, Silvan Shalom, disse nesta segunda-feira que a destruição das sinagogas era um "ato de barbárie" e um "sacrilégio" contra os templos judaicos.

Em resposta, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou que as sinagogas deveriam ter sido demolidas pelos israelenses, e afirmou que os palestinos não consideravam os templos "locais sagrados", porque essas construções não abrigavam nenhum tipo de objeto religioso.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
  • Leia o que já foi publicado sobre a retirada de Gaza
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página