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20/09/2005
-
19h41
da Folha Online
O furacão Rita ganha força rapidamente em sua passagem pela região de Florida Keys nesta terça-feira e ameaça a região da costa do Golfo-- já devastada pela passagem do furacão Katrina.
Rita --que era uma tempestade tropical-- ganhou força nesta terça-feira e agora é um furacão de categoria 2, provocando ventos de até 160 km/h. As previsões indicam que Rita deve se fortalecer ainda mais em sua trajetória até o Golfo do México.
Em 29 de agosto, o furacão Katrina devastou a região. Os Estados mais afetados foram o Mississippi e a Lousiana -- onde a cidade de Nova Orleans chegou a ficar 80% debaixo d'água. O Alabama e a Flórida também foram atingidos pelo Katrina.
Rita se dirige para o oeste em direção ao Texas, fazendo crescer os receios de que pode causar tempestades na inundada Nova Orleans e ameaçar os trabalhos de recuperação e a retomada da produção de petróleo.
O risco fez com que a governadora do Estado da Louisiana, Kathleen Blanco, declarasse estado de emergência no oeste do Estado.
Na região de Flórida Keys, todos os 80 mil moradores receberam ordens de retirada, mas muitos permaneceram.
Centro
Às 18h de Brasília, o centro do Rita se encontrava a cerca de 80 km ao sul de Key West, na Flórida, segundo o NHC. O furacão se dirigia para o oeste, em direção ao Golfo do México, a 24 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões.
"A tempestade não alcançou seu potencial máximo", afirmou o porta-voz da polícia de Key West, Steve Torrence. "Não estamos sofrendo com muitas inundações nem prejuízos, apenas com um grande inconveniente".
O vice-diretor do NHC, Ed Rappaport, afirmou nesta terça-feira ao presidente George W. Bush, por meio de uma videoconferência, que Rita deve se tornar um furacão de grande intensidade, com ventos de ao menos 178 km/h, e que pode chegar à costa do Texas no próximo sábado.
Há possibilidade de que Rita chegue à categoria 4 na escala Saffir-Simpson (que vai de 1 a 5), com ventos de até 210 km/h.
Flórida
Cerca de mil funcionários de equipes de emergência ainda estão no Mississippi, ajudando nos esforços de recuperação do Katrina, mas, segundo o chefe de gerenciamento de emergências da Flórida, Craig Fugate, há pessoas suficientes para cuidar dos preparativos para o Rita.
Cerca de 1.100 desabrigados pelo furacão Katrina, que ainda estavam em dois abrigos do governo em Houston, tiveram que ser retirados devido ao risco de Rita atingir a cidade. Eles foram transportados para Fort Chaffee, no Arkansas.
Um total de 2.400 membros da Guarda Nacional da Flórida foram mobilizados e outros 2.000 estão sob alerta. Rita é o sétimo furacão a atingir a Flórida em 13 meses.
O furacão Rita também causou inundações de pequeno porte no noroeste de Cuba, onde 60 mil pessoas foram retiradas. A maior parte dos 2,2 milhões de moradores de Havana permaneceram em casa, deixando as ruas da capital quase desertas.
Com agências internacionais
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O furacão Rita ganha força rapidamente em sua passagem pela região de Florida Keys nesta terça-feira e ameaça a região da costa do Golfo-- já devastada pela passagem do furacão Katrina.
Rita --que era uma tempestade tropical-- ganhou força nesta terça-feira e agora é um furacão de categoria 2, provocando ventos de até 160 km/h. As previsões indicam que Rita deve se fortalecer ainda mais em sua trajetória até o Golfo do México.
Em 29 de agosto, o furacão Katrina devastou a região. Os Estados mais afetados foram o Mississippi e a Lousiana -- onde a cidade de Nova Orleans chegou a ficar 80% debaixo d'água. O Alabama e a Flórida também foram atingidos pelo Katrina.
Rita se dirige para o oeste em direção ao Texas, fazendo crescer os receios de que pode causar tempestades na inundada Nova Orleans e ameaçar os trabalhos de recuperação e a retomada da produção de petróleo.
O risco fez com que a governadora do Estado da Louisiana, Kathleen Blanco, declarasse estado de emergência no oeste do Estado.
Na região de Flórida Keys, todos os 80 mil moradores receberam ordens de retirada, mas muitos permaneceram.
Centro
Às 18h de Brasília, o centro do Rita se encontrava a cerca de 80 km ao sul de Key West, na Flórida, segundo o NHC. O furacão se dirigia para o oeste, em direção ao Golfo do México, a 24 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões.
"A tempestade não alcançou seu potencial máximo", afirmou o porta-voz da polícia de Key West, Steve Torrence. "Não estamos sofrendo com muitas inundações nem prejuízos, apenas com um grande inconveniente".
O vice-diretor do NHC, Ed Rappaport, afirmou nesta terça-feira ao presidente George W. Bush, por meio de uma videoconferência, que Rita deve se tornar um furacão de grande intensidade, com ventos de ao menos 178 km/h, e que pode chegar à costa do Texas no próximo sábado.
Há possibilidade de que Rita chegue à categoria 4 na escala Saffir-Simpson (que vai de 1 a 5), com ventos de até 210 km/h.
Flórida
Cerca de mil funcionários de equipes de emergência ainda estão no Mississippi, ajudando nos esforços de recuperação do Katrina, mas, segundo o chefe de gerenciamento de emergências da Flórida, Craig Fugate, há pessoas suficientes para cuidar dos preparativos para o Rita.
Cerca de 1.100 desabrigados pelo furacão Katrina, que ainda estavam em dois abrigos do governo em Houston, tiveram que ser retirados devido ao risco de Rita atingir a cidade. Eles foram transportados para Fort Chaffee, no Arkansas.
Um total de 2.400 membros da Guarda Nacional da Flórida foram mobilizados e outros 2.000 estão sob alerta. Rita é o sétimo furacão a atingir a Flórida em 13 meses.
O furacão Rita também causou inundações de pequeno porte no noroeste de Cuba, onde 60 mil pessoas foram retiradas. A maior parte dos 2,2 milhões de moradores de Havana permaneceram em casa, deixando as ruas da capital quase desertas.
Com agências internacionais
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