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21/09/2005
-
12h07
da Folha Online
Os 267 mil moradores do Condado texano de Galveston --que inclui ilha do mesmo nome-- começaram a se preparar nesta quarta-feira para deixar o local, devido à aproximação do furacão Rita, que já está na categoria 4 da escala Saffir-Simpson, com ventos que ultrapassam os 217 km/h.
A prefeita da cidade de Galveston, Lyda Ann Thomas, declarou estado de emergência no local, e organizou um plano de retirada que deverá ser executado em fases. Na manhã desta quarta-feira, asilos e centros médicos foram esvaziados. Depois, autoridades começam a remover os moradores de acordo com a região onde moram. A ação deve prosseguir durante a noite, e avançar até amanhã.
Segundo o jornal "Dallas News", o plano de retirada não se estende a outros Condados, como o de Harris, que fica próximo a Galveston, onde autoridades emitiram apenas avisos de enchentes.
Galveston entrou na lista dos piores desastres naturais ocorridos nos EUA, quando um furacão atingiu a cidade em 1900, matando mais de 8.000 pessoas.
O secretário americano de Segurança Interior, Michael Chertoff pediu nesta quarta-feira para que os moradores de Galveston deixem o local. "O melhor é ficar fora do caminho do furacão", afirmou, durante o programa "Good Morning America", da rede de TV ABC.
Retirada
Os moradores de Galveston não estão resistindo à retirada, ao contrário do que aconteceu na cidade de Nova Orleans (Louisiana), quando várias pessoas se negaram a sair do local, antes de 29 de agosto último, quando o furacão Katrina atingiu a cidade.
"Depois de todas mortes em Nova Orleans causadas pelo Katrina, eu não posso ficar", disse Lydyan Jean Jocque, 59, que esperava pelo ônibus que leva os moradores de Galveston para fora da ilha no centro comunitário local.
O governo federal --bastante criticado pela lenta ação do Katrina-- já enviou para o Texas água, comida e colocou equipes médicas e de resgate de prontidão no Estado.
Ao menos 80 ônibus foram colocados à disposição da Prefeitura de Galveston, para a remoção dos residentes, que estão sendo levados para abrigos em Huntsville, distante 160 quilômetros.
Com agências internacionais
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Os 267 mil moradores do Condado texano de Galveston --que inclui ilha do mesmo nome-- começaram a se preparar nesta quarta-feira para deixar o local, devido à aproximação do furacão Rita, que já está na categoria 4 da escala Saffir-Simpson, com ventos que ultrapassam os 217 km/h.
A prefeita da cidade de Galveston, Lyda Ann Thomas, declarou estado de emergência no local, e organizou um plano de retirada que deverá ser executado em fases. Na manhã desta quarta-feira, asilos e centros médicos foram esvaziados. Depois, autoridades começam a remover os moradores de acordo com a região onde moram. A ação deve prosseguir durante a noite, e avançar até amanhã.
Segundo o jornal "Dallas News", o plano de retirada não se estende a outros Condados, como o de Harris, que fica próximo a Galveston, onde autoridades emitiram apenas avisos de enchentes.
Galveston entrou na lista dos piores desastres naturais ocorridos nos EUA, quando um furacão atingiu a cidade em 1900, matando mais de 8.000 pessoas.
O secretário americano de Segurança Interior, Michael Chertoff pediu nesta quarta-feira para que os moradores de Galveston deixem o local. "O melhor é ficar fora do caminho do furacão", afirmou, durante o programa "Good Morning America", da rede de TV ABC.
Retirada
Os moradores de Galveston não estão resistindo à retirada, ao contrário do que aconteceu na cidade de Nova Orleans (Louisiana), quando várias pessoas se negaram a sair do local, antes de 29 de agosto último, quando o furacão Katrina atingiu a cidade.
"Depois de todas mortes em Nova Orleans causadas pelo Katrina, eu não posso ficar", disse Lydyan Jean Jocque, 59, que esperava pelo ônibus que leva os moradores de Galveston para fora da ilha no centro comunitário local.
O governo federal --bastante criticado pela lenta ação do Katrina-- já enviou para o Texas água, comida e colocou equipes médicas e de resgate de prontidão no Estado.
Ao menos 80 ônibus foram colocados à disposição da Prefeitura de Galveston, para a remoção dos residentes, que estão sendo levados para abrigos em Huntsville, distante 160 quilômetros.
Com agências internacionais
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