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21/09/2005
-
15h23
da Folha Online
Ao menos 1 milhão de pessoas deverão deixar suas casas em Galveston e Houston, na costa do Texas (Estados Unidos), até a manhã desta quinta-feira, por causa da aproximação do furacão Rita, que já alcançou a categoria 4 [mesma do Katrina] e tem ventos de até 225 km/h. Foi decretado estado de emergência na região.
Autoridades também deram ordem de retirada a moradores de Nova Orleans (Louisiana), muito atingida pela passagem do furacão Katrina.
Alguns residentes acabaram de voltar para Nova Orleans, que passou três semanas sob as águas e só nesta semana é que a maior parte da enchente foi drenada da cidade.
As pessoas só têm direito de levar consigo uma mala e seus animais de estimação, caso os tenham. Os moradores dessas áreas estão sendo levados para abrigos em outras regiões do Texas. Os desabrigados do Katrina que estavam no Texas também foram retirados e levados para abrigos no Arkansas e no Tennessee.
Asilos e centros médicos foram os primeiros locais a serem esvaziados. Autoridades texanas tentam evitar que a tragédia ocorrida em Nova Orleans, onde 30 idosos foram encontrados mortos dentro de um asilo, após a passagem do Katrina.
Na manhã desta quarta-feira, o Rita estava a 418 quilômetros de Florida Keys, conjunto de ilhas na costa do Estado da Flórida --o primeiro local na costa dos EUA a ser atingido por esse furacão, logo após a sua formação nas Bahamas-- e a 1.245 quilômetros do Texas. O fenômeno se move a uma velocidade de 21 km/h, e deve atingir a parte do continente banhada pelo golfo do México neste sábado.
A ordem de remoção de moradores chegou até Houston --distante apenas 80 quilômetros de Galveston-- porque a cidade está sujeita a sofrer grandes enchentes, já que está quase dois metros abaixo do nível do mar.
Galveston, situada em uma ilha costeira que fica 2,4 metros acima do nível do mar, entrou na lista dos piores desastres naturais ocorridos nos EUA, quando um furacão atingiu a cidade em 1900, matando mais de 8.000 pessoas.
Resgate
O Exército americano reorganizou a distribuição dos soldados que estavam ajudando no resgate e organização de Nova Orleans --que chegou a ficar quase que totalmente debaixo d'água depois da passagem do Katrina, há quase um mês-- enviando um contingente militar para o Texas.
Além disso, os navios da Marinha que estão no golfo do México por conta da operação de ajuda às vítimas do Katrina foram reposicionados ao longo da costa, já que algumas embarcações estavam, justamente, na rota do Rita.
Nesta terça-feira, a governadora da Louisiana, Kathleen Blanco, pediu ao presidente George W. Bush que declarasse estado de emergência com a aproximação do Rita, porque o furacão "está além das possibilidades [de resposta] do Estado e dos governos locais".
O número de mortos em decorrência da passagem do Katrina por Flórida, Louisiana, Mississippi e Alabama chegou a 1.036 nesta quarta-feira, depois que autoridades divulgaram que o número de mortos em Nova Orleans é de 799 pessoas.
Com agências internacionais
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Ao menos 1 milhão de pessoas deverão deixar suas casas em Galveston e Houston, na costa do Texas (Estados Unidos), até a manhã desta quinta-feira, por causa da aproximação do furacão Rita, que já alcançou a categoria 4 [mesma do Katrina] e tem ventos de até 225 km/h. Foi decretado estado de emergência na região.
Autoridades também deram ordem de retirada a moradores de Nova Orleans (Louisiana), muito atingida pela passagem do furacão Katrina.
Alguns residentes acabaram de voltar para Nova Orleans, que passou três semanas sob as águas e só nesta semana é que a maior parte da enchente foi drenada da cidade.
As pessoas só têm direito de levar consigo uma mala e seus animais de estimação, caso os tenham. Os moradores dessas áreas estão sendo levados para abrigos em outras regiões do Texas. Os desabrigados do Katrina que estavam no Texas também foram retirados e levados para abrigos no Arkansas e no Tennessee.
Asilos e centros médicos foram os primeiros locais a serem esvaziados. Autoridades texanas tentam evitar que a tragédia ocorrida em Nova Orleans, onde 30 idosos foram encontrados mortos dentro de um asilo, após a passagem do Katrina.
Na manhã desta quarta-feira, o Rita estava a 418 quilômetros de Florida Keys, conjunto de ilhas na costa do Estado da Flórida --o primeiro local na costa dos EUA a ser atingido por esse furacão, logo após a sua formação nas Bahamas-- e a 1.245 quilômetros do Texas. O fenômeno se move a uma velocidade de 21 km/h, e deve atingir a parte do continente banhada pelo golfo do México neste sábado.
A ordem de remoção de moradores chegou até Houston --distante apenas 80 quilômetros de Galveston-- porque a cidade está sujeita a sofrer grandes enchentes, já que está quase dois metros abaixo do nível do mar.
Galveston, situada em uma ilha costeira que fica 2,4 metros acima do nível do mar, entrou na lista dos piores desastres naturais ocorridos nos EUA, quando um furacão atingiu a cidade em 1900, matando mais de 8.000 pessoas.
Resgate
O Exército americano reorganizou a distribuição dos soldados que estavam ajudando no resgate e organização de Nova Orleans --que chegou a ficar quase que totalmente debaixo d'água depois da passagem do Katrina, há quase um mês-- enviando um contingente militar para o Texas.
Além disso, os navios da Marinha que estão no golfo do México por conta da operação de ajuda às vítimas do Katrina foram reposicionados ao longo da costa, já que algumas embarcações estavam, justamente, na rota do Rita.
Nesta terça-feira, a governadora da Louisiana, Kathleen Blanco, pediu ao presidente George W. Bush que declarasse estado de emergência com a aproximação do Rita, porque o furacão "está além das possibilidades [de resposta] do Estado e dos governos locais".
O número de mortos em decorrência da passagem do Katrina por Flórida, Louisiana, Mississippi e Alabama chegou a 1.036 nesta quarta-feira, depois que autoridades divulgaram que o número de mortos em Nova Orleans é de 799 pessoas.
Com agências internacionais
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