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26/09/2005
-
19h35
da Folha Online
A líder da CDU (União Democrata Cristã), Angela Merkel, 51, afirmou nesta segunda-feira que rejeita as negociações para a formação de um governo de coalizão com o SPD (Partido Social Democrata) do atual chanceler, Gerhard Schröder, se não for apontada para ocupar a Chancelaria.
Merkel impôs a condição após uma reunião da CDU em Berlim, dizendo à imprensa que suas exigências para a coalizão "incluem o reconhecimento [do SPD] de que os conservadores são o partido da maioria e têm a responsabilidade de indicar o chanceler."
No entanto, o partido de Schröder --que foi derrotado pelos conservadores por uma pequena diferença nas eleições legislativas--reiterou que pretende mantê-lo na Chancelaria.
"Nós estamos indo para as negociações com o objetivo de governar com Schröder como chanceler e de aprovar o maior número possível de propostas de nosso programa de governo", afirmou o secretário-geral do SPD, Klaus Uwe Benneter, logo após as declarações de Merkel.
Nem a CDU nem o SPD conseguiram maioria parlamentar nas eleições, o que os força a negociar entre si e formar o que se chama de "grande coalizão" --aliança que não acontece na Alemanha desde a década de 60.
A principal divergência das negociações é a respeito de quem ocupará a Chancelaria.
Reunião
Os partidos rivais se reuniram na última quinta-feira (22) e devem conversar novamente na próxima quarta-feira (28), mas ambos os lados descrevem as discussões de "exploratórias".
Segundo Merkel, antes que negociações sérias possam ocorrer, seu partido quer chegar a um consenso com a SPD a respeito das principais questões a serem resolvidas no país. A CDU também pretende se certificar que o SPD está preparado para implementar políticas que "renovem" a Alemanha.
Schröder, 61, afirmou neste domingo que é a favor da coalizão como partido de Merkel, mas reiterou que as conversas devem girar em torno de questões políticas antes de se definir um nome para a Chancelaria.
Com agências internacionais
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Merkel faz exigências para formar governo de coalizão na Alemanha
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A líder da CDU (União Democrata Cristã), Angela Merkel, 51, afirmou nesta segunda-feira que rejeita as negociações para a formação de um governo de coalizão com o SPD (Partido Social Democrata) do atual chanceler, Gerhard Schröder, se não for apontada para ocupar a Chancelaria.
Merkel impôs a condição após uma reunião da CDU em Berlim, dizendo à imprensa que suas exigências para a coalizão "incluem o reconhecimento [do SPD] de que os conservadores são o partido da maioria e têm a responsabilidade de indicar o chanceler."
No entanto, o partido de Schröder --que foi derrotado pelos conservadores por uma pequena diferença nas eleições legislativas--reiterou que pretende mantê-lo na Chancelaria.
"Nós estamos indo para as negociações com o objetivo de governar com Schröder como chanceler e de aprovar o maior número possível de propostas de nosso programa de governo", afirmou o secretário-geral do SPD, Klaus Uwe Benneter, logo após as declarações de Merkel.
Nem a CDU nem o SPD conseguiram maioria parlamentar nas eleições, o que os força a negociar entre si e formar o que se chama de "grande coalizão" --aliança que não acontece na Alemanha desde a década de 60.
A principal divergência das negociações é a respeito de quem ocupará a Chancelaria.
Reunião
Os partidos rivais se reuniram na última quinta-feira (22) e devem conversar novamente na próxima quarta-feira (28), mas ambos os lados descrevem as discussões de "exploratórias".
Segundo Merkel, antes que negociações sérias possam ocorrer, seu partido quer chegar a um consenso com a SPD a respeito das principais questões a serem resolvidas no país. A CDU também pretende se certificar que o SPD está preparado para implementar políticas que "renovem" a Alemanha.
Schröder, 61, afirmou neste domingo que é a favor da coalizão como partido de Merkel, mas reiterou que as conversas devem girar em torno de questões políticas antes de se definir um nome para a Chancelaria.
Com agências internacionais
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