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27/09/2005
-
21h46
da Folha Online
Lynndie England, a soldado americana que foi fotografada cometendo abusos contra prisioneiros na prisão de Abu Ghraib, no Iraque, foi condenada a três anos de prisão nesta terça-feira.
Em depoimento antes da promulgação da sentença, England --que enfrentou a pena máxima de nove anos de prisão--pediu desculpas por suas ações e afirmou que continua a ser uma patriota.
"Depois que as fotos foram divulgadas, ouvi dizer que foram feitas muitas críticas às Forças Armadas por causa delas", afirmou a soldado.
A publicação das imagens em que ela aparece cometendo abusos, no início de 2002, causou grandes danos à imagem dos EUA.
"Eu peço desculpas às forças de coalizão e a todas as famílias", afirmou England ao júri, se desculpando também com os "presos, as famílias, os EUA e todos os soldados."
Condenação
England, 22, foi condenada nesta segunda-feira por abusos em Abu Ghraib, como ser fotografada apontando para os genitais de um prisioneiro iraquiano.
A ex-funcionária de uma empresa de frangos atribuiu seu envolvimento nos abusos a Charles Graner, sargento do Exército apontado como líder dos abusos e pai do filho de 11 meses de England.
"Eu fui constrangida porque fui usada por Graner; eu não percebi isso na época", afirmou a soldado. "Eu o amava e confiava nele."
A mãe da soldado apareceu rapidamente na sala de audiências, levando o filho de England. A própria soldado falou bastante sobre como a criança havia transformado sua vida.
O testemunho de England e a aparição do bebê na sala de audiências foi um claro esforço para humanizar a imagem da soldado. Seu advogado, Jonathan Crisp, pediu ao júri que se lembrasse da criança e não a condenasse à prisão.
England foi considerada culpada por seis acusações nesta segunda-feira.
Com agências internacionais
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Em depoimento antes da promulgação da sentença, England --que enfrentou a pena máxima de nove anos de prisão--pediu desculpas por suas ações e afirmou que continua a ser uma patriota.
"Depois que as fotos foram divulgadas, ouvi dizer que foram feitas muitas críticas às Forças Armadas por causa delas", afirmou a soldado.
A publicação das imagens em que ela aparece cometendo abusos, no início de 2002, causou grandes danos à imagem dos EUA.
"Eu peço desculpas às forças de coalizão e a todas as famílias", afirmou England ao júri, se desculpando também com os "presos, as famílias, os EUA e todos os soldados."
Condenação
England, 22, foi condenada nesta segunda-feira por abusos em Abu Ghraib, como ser fotografada apontando para os genitais de um prisioneiro iraquiano.
A ex-funcionária de uma empresa de frangos atribuiu seu envolvimento nos abusos a Charles Graner, sargento do Exército apontado como líder dos abusos e pai do filho de 11 meses de England.
"Eu fui constrangida porque fui usada por Graner; eu não percebi isso na época", afirmou a soldado. "Eu o amava e confiava nele."
A mãe da soldado apareceu rapidamente na sala de audiências, levando o filho de England. A própria soldado falou bastante sobre como a criança havia transformado sua vida.
O testemunho de England e a aparição do bebê na sala de audiências foi um claro esforço para humanizar a imagem da soldado. Seu advogado, Jonathan Crisp, pediu ao júri que se lembrasse da criança e não a condenasse à prisão.
England foi considerada culpada por seis acusações nesta segunda-feira.
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