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29/09/2005 - 08h14

Direita alemã aceita centro-esquerda no governo, diz jornal

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da France Presse, em Berlim

Os democrata-cristãos alemães da coalizão partidária da União Democrata Cristã (CDU) e da União Democrata Social (CSU) estariam dispostos a aceitar a designação do presidente do Partido Social-Democrata (SPD), Franz Müntefering, como vice-chanceler, informa o jornal "Bild" nesta quinta-feira.

Segundo fontes dos partidos democrata-cristãos, o presidente do SPD desempenha "um papel de respaldo" desde o início das negociações para a formação de um governo de coalizão depois das eleições legislativas realizadas no último dia 18.

Para o Bild, Müntefering também pode "herdar" o Ministério dos Assuntos Sociais em um governo dirigido pela direita.

Com apenas 35,2% dos votos, a CDU/CSU precisa de um aliado de coalizão para formar um governo. O SPD, com 34,3%, é o único partido que pode oferecer aos democrata-cristãos a maioria absoluta necessária.

Reunião

Nesta quarta-feira, o chanceler alemão Gerhard Schröder (SPD), e a líder oposicionista Angela Merkel (CDU) se reuniram em Berlim pela segunda vez com o objetivo de formar uma grande coalizão. No entanto, a discussão, qualificada por Merkel de "útil, séria e muito construtiva", não abordou o tema do posto de chanceler, reivindicado pelos dois líderes.

O secretário-geral do SPD, Klaus-Uwe Benneter, se recusou a comentar a informação do "Bild". Ele declarou à Rádio de Colônia (WDR) que "a discussão de quarta-feira não tratou de pessoas".

Uma nova reunião exploratória está prevista para a próxima quarta-feira, mas a direção do SPD tomará uma decisão na noite da próxima segunda-feira (3), depois da eleição no distrito de Dresden, que acontece neste domingo como parte das eleições legislativas federais.

O jornal berlinense "BZ" informou, citando um "homem de confiança" de Schröder, que o chanceler pretende anunciar a retirada na segunda-feira. Segundo a fonte, Schröder considera que o dia da festa nacional [da unidade alemã] é a data apropriada para anunciar a decisão de não reclamar mais o posto de chanceler.

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