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06/10/2005
-
15h32
da France Presse, Blackpool
Michael Howard, 54, que dirigiu o Partido Conservador britânico por dois anos, apresentou sua renúncia durante o congresso anual do partido, que termina nesta quinta-feira, em Blackpool (noroeste da Inglaterra).
"Sim, tivemos avanços, mas não ganhamos", disse Howard, que perdeu as eleições legislativas em maio passado para o Partido Trabalhista do primeiro-ministro Tony Blair, os quais conquistaram a terceira vitória eleitoral consecutiva. Howard pediu aos "tories" [como os conservadores são chamados no Reino Unido] que permaneçam unidos em torno do candidato que o substituirá, sem dar nenhuma pista sobre seu favorito.
O congresso conservador termina hoje, após quatro dias de discursos e debates, mas a batalha para suceder Howard continuará nas próximas semanas, inclusive mais acalorada, depois da decepção provocada pelo discurso de David Davis, que chegou à cidade como grande favorito para conquistar a liderança tory.
Os deputados conservadores deverão eleger dois dos cinco candidatos a liderar os conservadores, que apresentaram suas credenciais em Blackpool. Estes dois nomes serão submetidos aos 300 mil membros do partido conservador, que terão a última palavra. O novo líder será anunciado em 7 de dezembro próximo.
Davis diz que será um dos dois candidatos que o partido apresentará às bases, graças ao amplo apoio que tem entre os deputados. Mas seu discurso, que se concentrou no tema "temos que ter orgulho de sermos conservadores", não provocou reações acaloradas em Blackpool, onde suas palavras foram ofuscadas pelo discurso inflamado de alguns rivais, principalmente David Cameron e o ex-ministro das Finanças Kenneth Clarke.
Após o congresso, a segunda vaga passa a ser disputada por Cameron, que defende a modernização do partido, e Clarke, derrotado duas vezes pelas bases da facção, por sua posição a favor da Europa. Este último disse em Blackpool que a crise européia gerada após a rejeição à Constituição européia em dois referendos destacou as divisões internas entre os conservadores em relação à União Européia (UE).
Os outros dois candidatos a liderar os tories são o ex-ministro da Defesa Malcolm Rifkind e o ultraconservador Liam Fox, que afirmou ontem, em Blackpool, que o Reino Unido não deve descartar uma ruptura total com a Europa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Michael Howard
Leia o que já foi publicado sobre Tony Blair
Michael Howard renuncia liderança do Partido Conservador britânico
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Michael Howard, 54, que dirigiu o Partido Conservador britânico por dois anos, apresentou sua renúncia durante o congresso anual do partido, que termina nesta quinta-feira, em Blackpool (noroeste da Inglaterra).
"Sim, tivemos avanços, mas não ganhamos", disse Howard, que perdeu as eleições legislativas em maio passado para o Partido Trabalhista do primeiro-ministro Tony Blair, os quais conquistaram a terceira vitória eleitoral consecutiva. Howard pediu aos "tories" [como os conservadores são chamados no Reino Unido] que permaneçam unidos em torno do candidato que o substituirá, sem dar nenhuma pista sobre seu favorito.
O congresso conservador termina hoje, após quatro dias de discursos e debates, mas a batalha para suceder Howard continuará nas próximas semanas, inclusive mais acalorada, depois da decepção provocada pelo discurso de David Davis, que chegou à cidade como grande favorito para conquistar a liderança tory.
Os deputados conservadores deverão eleger dois dos cinco candidatos a liderar os conservadores, que apresentaram suas credenciais em Blackpool. Estes dois nomes serão submetidos aos 300 mil membros do partido conservador, que terão a última palavra. O novo líder será anunciado em 7 de dezembro próximo.
Davis diz que será um dos dois candidatos que o partido apresentará às bases, graças ao amplo apoio que tem entre os deputados. Mas seu discurso, que se concentrou no tema "temos que ter orgulho de sermos conservadores", não provocou reações acaloradas em Blackpool, onde suas palavras foram ofuscadas pelo discurso inflamado de alguns rivais, principalmente David Cameron e o ex-ministro das Finanças Kenneth Clarke.
Após o congresso, a segunda vaga passa a ser disputada por Cameron, que defende a modernização do partido, e Clarke, derrotado duas vezes pelas bases da facção, por sua posição a favor da Europa. Este último disse em Blackpool que a crise européia gerada após a rejeição à Constituição européia em dois referendos destacou as divisões internas entre os conservadores em relação à União Européia (UE).
Os outros dois candidatos a liderar os tories são o ex-ministro da Defesa Malcolm Rifkind e o ultraconservador Liam Fox, que afirmou ontem, em Blackpool, que o Reino Unido não deve descartar uma ruptura total com a Europa.
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