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07/10/2005
-
08h11
da Efe, em Ancara
O editor do jornal turco "Agos", Hrant Dink, também colunista do diário "Birgun", foi condenado nesta sexta-feira a seis meses de prisão por um artigo no qual pedia o restabelecimento de relações entre Turquia e Armênia.
Uma corte de Istambul condenou Dink por "insultar" a Turquia em um de seus textos, embora ele não vá ser preso devido a seu "bom comportamento" no tribunal.
Dink é um dos numerosos intelectuais turcos que buscam o fim pacífico das disputas entre seu país, que nega as acusações dos armênios de ter cometido um genocídio, e os armênios da diáspora, que acusam Ancara de assassinatos em massa.
O jornalista argumentou em seu artigo que as relações entre seu país e a Armênia deveriam ser restabelecidas, o que ajudaria a solucionar o histórico conflito entre os dois países.
O famoso romancista turco Orhan Pamuk também será julgado pelo mesmo delito devido a uma entrevista concedida a um jornal. Nessa ocasião, Pamuk disse que cerca de 1 milhão de armênios e 35 mil curdos foram assassinados na Turquia.
A Armênia acusa a Turquia de ter cometido um genocídio contra seu povo com o assassinato de um milhão e meio de armênios durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18).
A Turquia admite que "apenas" que 100 mil armênios morreram entre 1915 e 1916 quando foram obrigados a abandonar as terras que ocupavam, no leste do país, após serem acusados de colaborar com o Exército inimigo da Rússia.
A União Européia (UE), que iniciou nesta semana as negociações para a adesão da Turquia ao órgão, expressou sua preocupação pelo julgamento de Dink e sua condenação pode significar um obstáculo no caminho da entrada dos turcos na organização.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as relações entre Turquia e Armênia
Jornalista turco é julgado por escrever pedindo união entre Turquia e Armênia
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O editor do jornal turco "Agos", Hrant Dink, também colunista do diário "Birgun", foi condenado nesta sexta-feira a seis meses de prisão por um artigo no qual pedia o restabelecimento de relações entre Turquia e Armênia.
Uma corte de Istambul condenou Dink por "insultar" a Turquia em um de seus textos, embora ele não vá ser preso devido a seu "bom comportamento" no tribunal.
Dink é um dos numerosos intelectuais turcos que buscam o fim pacífico das disputas entre seu país, que nega as acusações dos armênios de ter cometido um genocídio, e os armênios da diáspora, que acusam Ancara de assassinatos em massa.
O jornalista argumentou em seu artigo que as relações entre seu país e a Armênia deveriam ser restabelecidas, o que ajudaria a solucionar o histórico conflito entre os dois países.
O famoso romancista turco Orhan Pamuk também será julgado pelo mesmo delito devido a uma entrevista concedida a um jornal. Nessa ocasião, Pamuk disse que cerca de 1 milhão de armênios e 35 mil curdos foram assassinados na Turquia.
A Armênia acusa a Turquia de ter cometido um genocídio contra seu povo com o assassinato de um milhão e meio de armênios durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18).
A Turquia admite que "apenas" que 100 mil armênios morreram entre 1915 e 1916 quando foram obrigados a abandonar as terras que ocupavam, no leste do país, após serem acusados de colaborar com o Exército inimigo da Rússia.
A União Européia (UE), que iniciou nesta semana as negociações para a adesão da Turquia ao órgão, expressou sua preocupação pelo julgamento de Dink e sua condenação pode significar um obstáculo no caminho da entrada dos turcos na organização.
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