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10/10/2005
-
08h09
da Folha Online
A líder conservadora Angela Merkel deve se tornar a primeira mulher a ocupar a Chancelaria da Alemanha devido a um acordo aprovado nesta segunda-feira entre os representantes da União Democrata Cristã (CDU) e da União Social Cristã (CSU) --partidos da coalizão de direita--, e membros do Partido Social Democrata (SPD), do atual chanceler alemão, Gerhard Schröder.
Agências de notícias internacionais, como France Presse e Reuters, citam fontes de ambos os partidos --que não quiseram se identificar-- confirmando um acordo entre as duas legendas, promovendo Merkel à Chancelaria alemã. O anúncio oficial ainda não foi realizado e é possível que ocorra ainda nesta segunda-feira.
De acordo com a France Presse, a diretiva do SPD aceitou nesta segunda-feira "por ampla maioria", a formação de uma grande coalizão entre os dois partidos, com a liderança de Merkel. Em troca, os social-democratas obtiveram alguns postos-chave do novo governo, como os Ministérios das Relações Exteriores, Finanças, Trabalho e Justiça.
Os conservadores de Merkel devem ficar com os ministérios da Defesa, Interior, Agricultura, Famílias, Educação e Economia, pasta que deverá ser dirigida pelo diretor do CSU, Edmund Stoiber.
Futuro
A imprensa alemã publicou nesta segunda-feira que Schröder não deve participar do novo governo. Durante a reunião ocorrida hoje entre os líderes de governo e de ambos os partidos, o chanceler teria afirmado que seu plano de vida "é outro".
Nas múltiplas apostas feitas nas últimas semanas, falou-se sobre a possibilidade de Schröder estar disposto a assumir o posto de vice-chanceler e o Ministério das Relações Exteriores, sob um governo de Merkel, mas nada foi confirmado oficialmente.
O porta-voz de Schröder, Bela Anda, afirmou, ao ser questionado nesta segunda-feira se o chanceler estará na cúpula da UE (União Européia), que deve ocorrer este mês em Londres, respondeu que Schröder "deixou clara sua disposição" de ir, caso seja necessário porque a "Alemanha deve estar representada".
Eleições
As eleições legislativas alemãs foram realizadas em 18 de setembro passado, e ambos os líderes --Schröder e Merkel-- tiveram uma expressiva votação na Alemanha.
A vantagem da líder conservadora sobre o chanceler alemão foi de menos de 1% nas urnas, e nenhum dos partidos conseguiu obter a maioria no Parlamento.
Por conta disso, Schröder tentou manter o poder e, de início, insistiu em permanecer na Chancelaria, gerando uma crise política no país, que culminou na discussão para a formação de uma grande coalizão entre ambos os partidos.
Com agências internacionais
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Acordo entre partidos deve levar Merkel à Chancelaria alemã
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A líder conservadora Angela Merkel deve se tornar a primeira mulher a ocupar a Chancelaria da Alemanha devido a um acordo aprovado nesta segunda-feira entre os representantes da União Democrata Cristã (CDU) e da União Social Cristã (CSU) --partidos da coalizão de direita--, e membros do Partido Social Democrata (SPD), do atual chanceler alemão, Gerhard Schröder.
Agências de notícias internacionais, como France Presse e Reuters, citam fontes de ambos os partidos --que não quiseram se identificar-- confirmando um acordo entre as duas legendas, promovendo Merkel à Chancelaria alemã. O anúncio oficial ainda não foi realizado e é possível que ocorra ainda nesta segunda-feira.
De acordo com a France Presse, a diretiva do SPD aceitou nesta segunda-feira "por ampla maioria", a formação de uma grande coalizão entre os dois partidos, com a liderança de Merkel. Em troca, os social-democratas obtiveram alguns postos-chave do novo governo, como os Ministérios das Relações Exteriores, Finanças, Trabalho e Justiça.
Os conservadores de Merkel devem ficar com os ministérios da Defesa, Interior, Agricultura, Famílias, Educação e Economia, pasta que deverá ser dirigida pelo diretor do CSU, Edmund Stoiber.
Futuro
A imprensa alemã publicou nesta segunda-feira que Schröder não deve participar do novo governo. Durante a reunião ocorrida hoje entre os líderes de governo e de ambos os partidos, o chanceler teria afirmado que seu plano de vida "é outro".
Nas múltiplas apostas feitas nas últimas semanas, falou-se sobre a possibilidade de Schröder estar disposto a assumir o posto de vice-chanceler e o Ministério das Relações Exteriores, sob um governo de Merkel, mas nada foi confirmado oficialmente.
O porta-voz de Schröder, Bela Anda, afirmou, ao ser questionado nesta segunda-feira se o chanceler estará na cúpula da UE (União Européia), que deve ocorrer este mês em Londres, respondeu que Schröder "deixou clara sua disposição" de ir, caso seja necessário porque a "Alemanha deve estar representada".
Eleições
As eleições legislativas alemãs foram realizadas em 18 de setembro passado, e ambos os líderes --Schröder e Merkel-- tiveram uma expressiva votação na Alemanha.
A vantagem da líder conservadora sobre o chanceler alemão foi de menos de 1% nas urnas, e nenhum dos partidos conseguiu obter a maioria no Parlamento.
Por conta disso, Schröder tentou manter o poder e, de início, insistiu em permanecer na Chancelaria, gerando uma crise política no país, que culminou na discussão para a formação de uma grande coalizão entre ambos os partidos.
Com agências internacionais
Especial
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