Publicidade
Publicidade
11/10/2005
-
11h38
da Folha Online
A líder conservadora Angela Merkel terá autoridade limitada no cargo de chanceler, segundo líderes dos principais partidos que irão compor o novo governo alemão, enquanto se preparam para o início das negociações para a formação de uma coalizão.
Merkel confirmou que os dois partidos sob a sua liderança --a União Democrata Cristã (CDU) e da União Social Cristã (CSU)-- entraram em acordo com o Partido Social Democrata (SPD, na sigla em alemão), do atual chanceler, Gerhard Schröder, para a formação de uma grande coalizão de governo.
Ainda não há informações sobre os nomes que devem ocupar os outros ministérios alemães, mas s social-democratas dizem que ficarão com o controle da maior parte dos ministérios e insistem que terão igual poder na condução do país.
O presidente do SPD, Franz Müntefering, diz que o direito do chanceler de estabelecer a direção do governo do país é garantido pela constituição, mas "não é realista" que Merkel faça uso dele. "Quem quer que faça isso em um governo de coalizão sabe que a coalizão estará acabada", disse Müntefering.
"Tem de haver uma cooperação justa. Todos os assuntos importantes tem de ser acordados. Somos iguais e isso também será verdade nesta coalizão --se acontecer."
Representantes dos conservadores, por sua vez, reconhecem que o espaço de manobra de Merkel para agir será limitado, mas disse que haverá situações em que ela terá de exercer o poder de decisão.
"Que o chanceler estabelece a direção do governo em uma coalizão [em conjunto] com parceiros igualmente fortes é verdade apenas em pequenas doses", disse o diretor do CSU, Edmund Stoiber.
"Em toda coalizão há, algumas vezes, casos em que os prós e os contras são basicamente iguais. Então, alguém tem de decidir, e esse alguém é o chanceler", disse o governador (conservador) do Estado federativo de Saxônia-Anhalt (leste), Wolfgang Boehmer.
Com agências internacionais
Merkel terá poder limitado como chanceler, dizem partidos
Publicidade
A líder conservadora Angela Merkel terá autoridade limitada no cargo de chanceler, segundo líderes dos principais partidos que irão compor o novo governo alemão, enquanto se preparam para o início das negociações para a formação de uma coalizão.
Merkel confirmou que os dois partidos sob a sua liderança --a União Democrata Cristã (CDU) e da União Social Cristã (CSU)-- entraram em acordo com o Partido Social Democrata (SPD, na sigla em alemão), do atual chanceler, Gerhard Schröder, para a formação de uma grande coalizão de governo.
Ainda não há informações sobre os nomes que devem ocupar os outros ministérios alemães, mas s social-democratas dizem que ficarão com o controle da maior parte dos ministérios e insistem que terão igual poder na condução do país.
O presidente do SPD, Franz Müntefering, diz que o direito do chanceler de estabelecer a direção do governo do país é garantido pela constituição, mas "não é realista" que Merkel faça uso dele. "Quem quer que faça isso em um governo de coalizão sabe que a coalizão estará acabada", disse Müntefering.
"Tem de haver uma cooperação justa. Todos os assuntos importantes tem de ser acordados. Somos iguais e isso também será verdade nesta coalizão --se acontecer."
Representantes dos conservadores, por sua vez, reconhecem que o espaço de manobra de Merkel para agir será limitado, mas disse que haverá situações em que ela terá de exercer o poder de decisão.
"Que o chanceler estabelece a direção do governo em uma coalizão [em conjunto] com parceiros igualmente fortes é verdade apenas em pequenas doses", disse o diretor do CSU, Edmund Stoiber.
"Em toda coalizão há, algumas vezes, casos em que os prós e os contras são basicamente iguais. Então, alguém tem de decidir, e esse alguém é o chanceler", disse o governador (conservador) do Estado federativo de Saxônia-Anhalt (leste), Wolfgang Boehmer.
Com agências internacionais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice