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13/10/2005
-
22h08
da Efe
A ajuda internacional aos desabrigados no terremoto do último dia sábado (8) começou a chegar às áreas mais remotas da Caxemira paquistanesa, onde podem haver milhares de vítimas, entre mortos e feridos.
Equipes médicas espanholas foram as primeiros a chegar ao vale de Arya, na área em disputa entre a Índia e o Paquistão, isolada e sem comunicação desde o terremoto de 7,6 graus na escala Ritcher que devastou o norte do país.
A Agência Espanhola de Cooperação Internacional (Aeci) instalou três postos médicos avançados na base militar de Arya, também atingida pelo tremor de terra.
"A partir de hoje podemos começar a receber os feridos que forem trazidos, mas não funcionaremos 100% até amanhã", afirmou Juan Bartolomé, coordenador do grupo formado pela Aeci.
Demora
O presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf, admitiu nesta quinta-feira que houve demora na chegada da ajuda, mas ressaltou que a situação melhorou com a reabertura de estradas e a aterrissagem de helicópteros em zonas afastadas.
"Sei que houve um atraso", mas "nenhum país está preparado para um desastre semelhante, e este foi o caso do Paquistão", disse Musharraf em mensagem à nação transmitida pela televisão.
O presidente disse ainda que a demora "foi causada pelas estradas bloqueadas, pela falta do Exército e por vários membros da administração estarem entre as vítimas".
A ajuda internacional se concentrou, até agora, na cidade de Muzaffarabad, capital da Caxemira paquistanesa, onde calcula-se que mais de 15 mil pessoas morreram.
No entanto, a situação também é grave nas regiões remotas, o que levou o governo do Paquistão a afirmar que o número final de mortos pode ficar perto dos 50 mil.
Apelo
A ONU (Organização das Nações Unidas) voltou a pedir, nesta quinta-feira, mais helicópteros, água, tendas de campanha e fundos, pois a situação é "desesperadora" no Paquistão, país que "levará anos" para se recuperar.
"Estamos perdendo a batalha contra o relógio nos povoados pequenos" e "precisamos triplicar o número de helicópteros, além de mais água, tendas e dinheiro", disse Jan Egeland, subsecretário para Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
Egeland visitou hoje algumas das áreas mais afetadas pelo terremoto para supervisionar os esforços de resgate e fazer uma primeira avaliação, que foi muito pessimista. "Nunca vi uma devastação semelhante. Estamos operando há seis dias e, a cada momento, a escala da devastação é maior", disse.
Diante da situação, Egeland pediu à Índia e ao Paquistão que superem a inimizade e trabalhem juntos em favor dos milhares de desabrigados.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o terremoto na Ásia
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Ajuda a vítimas de terremoto chega a áreas remotas do Paquistão
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A ajuda internacional aos desabrigados no terremoto do último dia sábado (8) começou a chegar às áreas mais remotas da Caxemira paquistanesa, onde podem haver milhares de vítimas, entre mortos e feridos.
Equipes médicas espanholas foram as primeiros a chegar ao vale de Arya, na área em disputa entre a Índia e o Paquistão, isolada e sem comunicação desde o terremoto de 7,6 graus na escala Ritcher que devastou o norte do país.
A Agência Espanhola de Cooperação Internacional (Aeci) instalou três postos médicos avançados na base militar de Arya, também atingida pelo tremor de terra.
"A partir de hoje podemos começar a receber os feridos que forem trazidos, mas não funcionaremos 100% até amanhã", afirmou Juan Bartolomé, coordenador do grupo formado pela Aeci.
Demora
O presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf, admitiu nesta quinta-feira que houve demora na chegada da ajuda, mas ressaltou que a situação melhorou com a reabertura de estradas e a aterrissagem de helicópteros em zonas afastadas.
"Sei que houve um atraso", mas "nenhum país está preparado para um desastre semelhante, e este foi o caso do Paquistão", disse Musharraf em mensagem à nação transmitida pela televisão.
O presidente disse ainda que a demora "foi causada pelas estradas bloqueadas, pela falta do Exército e por vários membros da administração estarem entre as vítimas".
A ajuda internacional se concentrou, até agora, na cidade de Muzaffarabad, capital da Caxemira paquistanesa, onde calcula-se que mais de 15 mil pessoas morreram.
No entanto, a situação também é grave nas regiões remotas, o que levou o governo do Paquistão a afirmar que o número final de mortos pode ficar perto dos 50 mil.
Apelo
A ONU (Organização das Nações Unidas) voltou a pedir, nesta quinta-feira, mais helicópteros, água, tendas de campanha e fundos, pois a situação é "desesperadora" no Paquistão, país que "levará anos" para se recuperar.
"Estamos perdendo a batalha contra o relógio nos povoados pequenos" e "precisamos triplicar o número de helicópteros, além de mais água, tendas e dinheiro", disse Jan Egeland, subsecretário para Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
Egeland visitou hoje algumas das áreas mais afetadas pelo terremoto para supervisionar os esforços de resgate e fazer uma primeira avaliação, que foi muito pessimista. "Nunca vi uma devastação semelhante. Estamos operando há seis dias e, a cada momento, a escala da devastação é maior", disse.
Diante da situação, Egeland pediu à Índia e ao Paquistão que superem a inimizade e trabalhem juntos em favor dos milhares de desabrigados.
Com agências internacionais
Especial
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