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14/10/2005
-
14h23
da Folha Online
Sobreviventes do terremoto que afetou a Caxemira --território asiático dividido entre a Índia e o Paquistão-- sofrem com as freqüentes réplicas [tremores secundários, geralmente de intensidade menor, que acontecem depois de um terremoto]. Em 24 horas, a região foi abalada por mais de 70 tremores. E o último, registrado na noite desta quinta-feira, chegou a 5,3 graus na escala Richter.
O tremor foi sentido com força na capital provincial da Caxemira paquistanesa, Muzaffarabad, e provocou pânico entre os moradores, que foram para as ruas, com medo de que mais construções desabassem.
As réplicas de terremotos são mais um fator que pode complicar a vida das 3,3 milhões de pessoas afetadas pelo terremoto. Desse total, 2,5 milhões estão desabrigadas, e a maioria não tem comida ou água. Com a aproximação do inverno mais rigoroso na região, a sobrevivência dessas pessoas tem se tornado um fator de preocupação às autoridades locais.
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira na capital paquistanesa, Islamabad, o subsecretário-geral e coordenador de operações de emergência da ONU, Jan Egeland afirmou que "um terremoto de grandes proporções" na cordilheira do Himalaia pouco antes do inverno, com milhões de pessoas afetadas "é o pior pesadelo" das agências humanitárias
Nesta quinta-feira, o Exército começou a distribuir com ajuda de aviões, mantimentos aos vilarejos da Província paquistanesa da Fronteira Nordeste, que também foi muito afetada pelo tremor.
As montanhas ao redor de alguns vilarejos impedem que helicópteros se aproximem. A solução, então, foi mandar o mantimento com a ajuda de mulas, que sobem a encosta em direção das áreas mais afetadas.
De acordo com números oficiais divulgados pelos países atingidos, o número de mortos é de 26 mil, mas estimativas falam de até 35 mil mortos. Ele afirmou que os países fizeram "doações generosas". mas a comunidade internacional precisa "preparar-se mais para responder [adequadamente] a desastres".
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o terremoto na Ásia
Veja imagens do terremoto que atingiu o sul da Ásia
Saiba mais sobre a escala Richter
Leia o que já foi publicado sobre terremotos
Paquistão sofre mais de 70 tremores de menor intensidade em 24 horas
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Sobreviventes do terremoto que afetou a Caxemira --território asiático dividido entre a Índia e o Paquistão-- sofrem com as freqüentes réplicas [tremores secundários, geralmente de intensidade menor, que acontecem depois de um terremoto]. Em 24 horas, a região foi abalada por mais de 70 tremores. E o último, registrado na noite desta quinta-feira, chegou a 5,3 graus na escala Richter.
O tremor foi sentido com força na capital provincial da Caxemira paquistanesa, Muzaffarabad, e provocou pânico entre os moradores, que foram para as ruas, com medo de que mais construções desabassem.
As réplicas de terremotos são mais um fator que pode complicar a vida das 3,3 milhões de pessoas afetadas pelo terremoto. Desse total, 2,5 milhões estão desabrigadas, e a maioria não tem comida ou água. Com a aproximação do inverno mais rigoroso na região, a sobrevivência dessas pessoas tem se tornado um fator de preocupação às autoridades locais.
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira na capital paquistanesa, Islamabad, o subsecretário-geral e coordenador de operações de emergência da ONU, Jan Egeland afirmou que "um terremoto de grandes proporções" na cordilheira do Himalaia pouco antes do inverno, com milhões de pessoas afetadas "é o pior pesadelo" das agências humanitárias
Nesta quinta-feira, o Exército começou a distribuir com ajuda de aviões, mantimentos aos vilarejos da Província paquistanesa da Fronteira Nordeste, que também foi muito afetada pelo tremor.
As montanhas ao redor de alguns vilarejos impedem que helicópteros se aproximem. A solução, então, foi mandar o mantimento com a ajuda de mulas, que sobem a encosta em direção das áreas mais afetadas.
De acordo com números oficiais divulgados pelos países atingidos, o número de mortos é de 26 mil, mas estimativas falam de até 35 mil mortos. Ele afirmou que os países fizeram "doações generosas". mas a comunidade internacional precisa "preparar-se mais para responder [adequadamente] a desastres".
Com agências internacionais
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