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15/10/2005
-
07h19
da Folha Online
O governo paquistanês aumentou neste sábado para 38 mil o número oficial de mortos naquele país causado pelo terremoto de 7,6 graus na escala Richter, ocorrido no último dia 8 e que devastou boa parte da região da Caxemira --localizada ao norte da Índia e do Paquistão, e dividida entre os dois países.
Segundo o porta-voz das Forças Armadas do Paquistão, Shaukat Sultan, a quantidade oficial de vítimas fatais, que era de 25 mil, aumentou drasticamente após a confirmação de um grande número de mortes nas regiões de vales e na cidade de Balakot. "Esse número ainda deve aumentar", afirmou Sultan. A quantidade de feridos subiu de 51 mil para 62 mil.
Na Índia o número de mortos é de 1.300, aproximando a taxa total de óbitos nos dois países para 40 mil. A tragédia já supera em número de vítimas o terremoto, ocorrido na cidade histórica de Bam, no Irã, no qual 31 mil pessoas perderam a vida em 2003.
Ajuda israelense
O governo do Paquistão também anunciou que aceitará uma eventual ajuda de Israel para as vítimas do terremoto.No último domingo, um dia após o tremor, o governo israelense declarou sua intenção de ajudar as vítimas paquistanesas, apesar da inexistência de relações diplomáticas entre os dois países.
"Penso que nossa posição foi bem clara: temos um fundo de ajuda internacional aberto pelo presidente Pervez Musharraf no qual todos podem contribuir. Não há restrições. Se Israel quiser ajudar, não faremos qualquer objeção", declarou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Tasnim Aslam.
O presidente Pervez Musharraf e o premiê israelense Ariel Sharon, trocaram um aperto de mãos no dia 14 de setembro, em Nova York, durante um encontro de cúpula. O evento ocorreu duas semanas após uma primeira reunião histórica dos ministros das Relações Exteriores dos dois países, Sylvan Shalom e Khurshid Kasuri, em Istambul.
Com agências internacionais
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Paquistão aumenta para 38 mil o número de vítimas do terremoto
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O governo paquistanês aumentou neste sábado para 38 mil o número oficial de mortos naquele país causado pelo terremoto de 7,6 graus na escala Richter, ocorrido no último dia 8 e que devastou boa parte da região da Caxemira --localizada ao norte da Índia e do Paquistão, e dividida entre os dois países.
Segundo o porta-voz das Forças Armadas do Paquistão, Shaukat Sultan, a quantidade oficial de vítimas fatais, que era de 25 mil, aumentou drasticamente após a confirmação de um grande número de mortes nas regiões de vales e na cidade de Balakot. "Esse número ainda deve aumentar", afirmou Sultan. A quantidade de feridos subiu de 51 mil para 62 mil.
Na Índia o número de mortos é de 1.300, aproximando a taxa total de óbitos nos dois países para 40 mil. A tragédia já supera em número de vítimas o terremoto, ocorrido na cidade histórica de Bam, no Irã, no qual 31 mil pessoas perderam a vida em 2003.
Ajuda israelense
O governo do Paquistão também anunciou que aceitará uma eventual ajuda de Israel para as vítimas do terremoto.No último domingo, um dia após o tremor, o governo israelense declarou sua intenção de ajudar as vítimas paquistanesas, apesar da inexistência de relações diplomáticas entre os dois países.
"Penso que nossa posição foi bem clara: temos um fundo de ajuda internacional aberto pelo presidente Pervez Musharraf no qual todos podem contribuir. Não há restrições. Se Israel quiser ajudar, não faremos qualquer objeção", declarou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Tasnim Aslam.
O presidente Pervez Musharraf e o premiê israelense Ariel Sharon, trocaram um aperto de mãos no dia 14 de setembro, em Nova York, durante um encontro de cúpula. O evento ocorreu duas semanas após uma primeira reunião histórica dos ministros das Relações Exteriores dos dois países, Sylvan Shalom e Khurshid Kasuri, em Istambul.
Com agências internacionais
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