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15/10/2005
-
08h32
da Efe
Três soldados iraquianos morreram neste sábado, dia em que ocorre o referendo sobre a Constituição do país, devido a uma bomba de estrada em Saidiya, ao noroeste de Bagdá, segundo fontes policiais. A explosão ocorreu quando o veículo no qual se encontravam os oficiais patrulhava a região e passou por baixo do artefato.
Em Bagdá, foi registrada a primeira vítima civil, no bairro de Al Gazaliya: um homem que saiu de casa para votar foi baleado na cabeça por um franco-atirador que se escondia em um telhado de um edifício. Segundo fontes do Ministério do Interior, o franco-atirador apontava para um dos policiais que patrulhavam o centro da cidade, mas errou o alvo.
No mesmo bairro, meia hora após a abertura dos colégios, policiais dispararm contra um carro em movimento, que infringia a proibição de tráfego durante o dia todo. Os agentes dispararam contra o veículo. No entanto, a motorista era uma mulher aparentemente sem vínculos com os rebeldes, que foi ferida e acabou hospitalizada.
Em Duluwiya, ao norte de Bagdá, os insurgentes atacaram um colégio eleitoral. Tropas norte-americanas foram ao local e precisaram do apoio de helicópteros para expulsá-los. Em Beiya, também ao norte da capital iraquiana, outro centro de votação sofreu ataques, por rebeldes munidos com armas leves e granadas. As principais ocorrências foram registrada em Basra (500 quilômetros ao sul de Bagdá), onde pelo menos três colégios eleitorais na madrugada, antes da abertura dos trabalhos. Não houve registro de vítimas nas duas ocorrências.
Em Ramadi, capital da província de Al Anbar, tropas iraquianas e americanas enfrentaram grupos de insurgentes armados com lança-granadas nas ruas da cidade. Segundo testemunhas na cidade, os colégios eleitorais estavam vazios e quase ninguém foi votar apesar da insistente propaganda oficial que lhes incentivava a participar do plebiscito.
Além dos soldados, três membros de milícias curdas ficaram feridos na região, próxima à fronteira iraniana.
Os 6.235 centros eleitorais distribuídos nas 18 províncias do Iraque abriram hoje, sábado, suas portas às 7h (1h de Brasília) para a realização do referendo sobre a Constituição do país. Segundo a Comissão Suprema Eleitoral, que se encarrega de organizar a consulta, são 15.550.097 iraquianos, de ambos os sexos e maiores de 18 anos, do total de 27 milhões de cidadãos, que podem exercer o direito ao voto.
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Três soldados iraquianos morreram neste sábado, dia em que ocorre o referendo sobre a Constituição do país, devido a uma bomba de estrada em Saidiya, ao noroeste de Bagdá, segundo fontes policiais. A explosão ocorreu quando o veículo no qual se encontravam os oficiais patrulhava a região e passou por baixo do artefato.
Em Bagdá, foi registrada a primeira vítima civil, no bairro de Al Gazaliya: um homem que saiu de casa para votar foi baleado na cabeça por um franco-atirador que se escondia em um telhado de um edifício. Segundo fontes do Ministério do Interior, o franco-atirador apontava para um dos policiais que patrulhavam o centro da cidade, mas errou o alvo.
No mesmo bairro, meia hora após a abertura dos colégios, policiais dispararm contra um carro em movimento, que infringia a proibição de tráfego durante o dia todo. Os agentes dispararam contra o veículo. No entanto, a motorista era uma mulher aparentemente sem vínculos com os rebeldes, que foi ferida e acabou hospitalizada.
Em Duluwiya, ao norte de Bagdá, os insurgentes atacaram um colégio eleitoral. Tropas norte-americanas foram ao local e precisaram do apoio de helicópteros para expulsá-los. Em Beiya, também ao norte da capital iraquiana, outro centro de votação sofreu ataques, por rebeldes munidos com armas leves e granadas. As principais ocorrências foram registrada em Basra (500 quilômetros ao sul de Bagdá), onde pelo menos três colégios eleitorais na madrugada, antes da abertura dos trabalhos. Não houve registro de vítimas nas duas ocorrências.
Em Ramadi, capital da província de Al Anbar, tropas iraquianas e americanas enfrentaram grupos de insurgentes armados com lança-granadas nas ruas da cidade. Segundo testemunhas na cidade, os colégios eleitorais estavam vazios e quase ninguém foi votar apesar da insistente propaganda oficial que lhes incentivava a participar do plebiscito.
Além dos soldados, três membros de milícias curdas ficaram feridos na região, próxima à fronteira iraniana.
Os 6.235 centros eleitorais distribuídos nas 18 províncias do Iraque abriram hoje, sábado, suas portas às 7h (1h de Brasília) para a realização do referendo sobre a Constituição do país. Segundo a Comissão Suprema Eleitoral, que se encarrega de organizar a consulta, são 15.550.097 iraquianos, de ambos os sexos e maiores de 18 anos, do total de 27 milhões de cidadãos, que podem exercer o direito ao voto.
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