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22/09/2000
-
11h41
da Reuters
em Manila (Filipinas)
A crise de reféns nas Filipinas sofreu um impacto bizarro hoje, quando o governo afirmou que um jovem norte-americano, supostamente capturado por muçulmanos em uma ilha do sul do país, havia aderido à causa de seus sequestradores.
Seif al-Islam, filho do líder da Líbia, Muammar Gaddafi, foi mais longe, e acusou Jeffrey Schilling, de 24 anos, de ser um contrabandista de armas que negociava com o grupo rebelde islâmico Abu Sayyaf. O grupo ameaçou decapitar o norte-americano.
As acusações foram divulgadas um dia depois de o governo filipino haver dito que estava fechando o cerco sobre os sequestradores de Schilling, mantido na ilha de Jolo, e que a libertação dele era iminente.
Hoje, porém, o governo afirmou que a operação, lançada no sábado (16), tinha perdido intensidade. O presidente filipino, Joseph Estrada, desejava que ela tivesse sido concluída em seis dias.
A maior parte dos refugiados de Jolo afirmam ter escutado rumores sobre um grande número de civis mortos pelas forças do governo, mas ninguém viu provas dos supostos massacres.
A confirmação das notícias vindas de Jolo é difícil. Um cordão de isolamento marítimo impede que os jornalistas cheguem à ilha. Os repórteres que já estão no local enfrentam dificuldades de comunicação.
E, apesar das suspeitas de que não seja um refém, Schilling, convertido ao islamismo, vem sendo alvo de uma operação de resgate lançada pelo governo, o que poderia significar um novo revés para Estrada.
Segundo Ronaldo Zamora, secretário do governo, o norte-americano não era "um tipo comum de refém". "Está claro que, se ele não está envolvido nos crimes, acabou seduzido pelo ideário de seus sequestradores", afirmou.
O Abu Sayyaf afirma lutar pela criação de um Estado islâmico no sul das Filipinas, país de maioria católica.
Clique aqui para saber mais sobre o sequestro na Folha Online.
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
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Refém dos EUA nas Filipinas pode ter aderido à causa rebelde
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em Manila (Filipinas)
A crise de reféns nas Filipinas sofreu um impacto bizarro hoje, quando o governo afirmou que um jovem norte-americano, supostamente capturado por muçulmanos em uma ilha do sul do país, havia aderido à causa de seus sequestradores.
Seif al-Islam, filho do líder da Líbia, Muammar Gaddafi, foi mais longe, e acusou Jeffrey Schilling, de 24 anos, de ser um contrabandista de armas que negociava com o grupo rebelde islâmico Abu Sayyaf. O grupo ameaçou decapitar o norte-americano.
As acusações foram divulgadas um dia depois de o governo filipino haver dito que estava fechando o cerco sobre os sequestradores de Schilling, mantido na ilha de Jolo, e que a libertação dele era iminente.
Hoje, porém, o governo afirmou que a operação, lançada no sábado (16), tinha perdido intensidade. O presidente filipino, Joseph Estrada, desejava que ela tivesse sido concluída em seis dias.
A maior parte dos refugiados de Jolo afirmam ter escutado rumores sobre um grande número de civis mortos pelas forças do governo, mas ninguém viu provas dos supostos massacres.
A confirmação das notícias vindas de Jolo é difícil. Um cordão de isolamento marítimo impede que os jornalistas cheguem à ilha. Os repórteres que já estão no local enfrentam dificuldades de comunicação.
E, apesar das suspeitas de que não seja um refém, Schilling, convertido ao islamismo, vem sendo alvo de uma operação de resgate lançada pelo governo, o que poderia significar um novo revés para Estrada.
Segundo Ronaldo Zamora, secretário do governo, o norte-americano não era "um tipo comum de refém". "Está claro que, se ele não está envolvido nos crimes, acabou seduzido pelo ideário de seus sequestradores", afirmou.
O Abu Sayyaf afirma lutar pela criação de um Estado islâmico no sul das Filipinas, país de maioria católica.
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