Publicidade
Publicidade
25/10/2005
-
10h50
da Folha Online
A Comissão Eleitoral iraquiana anunciou nesta terça-feira os resultados oficiais do referendo realizado no último dia 15 sobre o rascunho da nova Constituição iraquiana, a ser implantada no país. O documento foi aprovado por 78,59% dos eleitores que foram às urnas, contra 21,41% de votos contrários à adoção da Carta.
O texto foi aprovado porque a Província de Nineveh, de maioria sunita, não conseguiu a maioria de dois terços necessária para vetar a adoção da Constituição. As Províncias de Al Anbar e Salahudin já tinham obtido o número de votos necessários, mas era preciso que três províncias alcançassem esse resultado.
Segundo a comissão, 63% dos 15,5 milhões de eleitores aptos a votar foram às urnas.
A comissão fez uma auditoria no referendo que durou dez dias, após suspeitas de fraude levantadas por líderes sunitas. Segundo eles, o número de votos em algumas províncias era bem superior ao número de eleitores.
A suspeita de fraude também foi aventada em Nineveh, onde resultados preliminares revelaram que a maioria aprovara a Constituição, apesar de a população local ser sunita.
Xiitas e curdos --maioria no país e também no governo provisório-- apóiam a Constituição, enquanto que os sunitas --minoria no Iraque-- se opõem à adoção do documento que, segundo eles, cria um racha territorial, e os isola na região central do país, enquanto que o norte e o sul ficariam na mão de curdos e xiitas, respectivamente.
Segundo a comissão eleitoral e membros da ONU (Organização das Nações Unidas) que participaram do processo do referendo no Iraque, "não foram encontrados casos de fraude que poderiam afetar os resultados da votação".
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre a Constituição iraquiana
Iraquianos aprovam nova Constituição em referendo
Publicidade
A Comissão Eleitoral iraquiana anunciou nesta terça-feira os resultados oficiais do referendo realizado no último dia 15 sobre o rascunho da nova Constituição iraquiana, a ser implantada no país. O documento foi aprovado por 78,59% dos eleitores que foram às urnas, contra 21,41% de votos contrários à adoção da Carta.
O texto foi aprovado porque a Província de Nineveh, de maioria sunita, não conseguiu a maioria de dois terços necessária para vetar a adoção da Constituição. As Províncias de Al Anbar e Salahudin já tinham obtido o número de votos necessários, mas era preciso que três províncias alcançassem esse resultado.
Segundo a comissão, 63% dos 15,5 milhões de eleitores aptos a votar foram às urnas.
A comissão fez uma auditoria no referendo que durou dez dias, após suspeitas de fraude levantadas por líderes sunitas. Segundo eles, o número de votos em algumas províncias era bem superior ao número de eleitores.
A suspeita de fraude também foi aventada em Nineveh, onde resultados preliminares revelaram que a maioria aprovara a Constituição, apesar de a população local ser sunita.
Xiitas e curdos --maioria no país e também no governo provisório-- apóiam a Constituição, enquanto que os sunitas --minoria no Iraque-- se opõem à adoção do documento que, segundo eles, cria um racha territorial, e os isola na região central do país, enquanto que o norte e o sul ficariam na mão de curdos e xiitas, respectivamente.
Segundo a comissão eleitoral e membros da ONU (Organização das Nações Unidas) que participaram do processo do referendo no Iraque, "não foram encontrados casos de fraude que poderiam afetar os resultados da votação".
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice