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25/10/2005 - 19h22

Número de soldados mortos no Iraque chega a 2.000

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da Folha Online

O número de soldados americanos mortos no Iraque chegou a 2.000 nesta terça-feira depois do anúncio da morte de um sargento que estava internado devido a ferimentos causados pela explosão de uma bomba.

Segundo o Pentágono, sargento George Alexander, 34, morreu neste sábado em um hospital do Texas devido a ferimentos sofridos oito dias antes após a explosão de uma bomba deixada por rebeldes em um ponto próximo de seu veículo, na cidade iraquiana de Samarra.

Pouco antes do anúncio da morte, o presidente americano, George W. Bush, afirmou que a guerra necessita de "mais sacrifício" e rejeitou os apelos para a retirada das tropas americanas do Iraque.

"Cada perda de vida é perturbadora, mas a melhor maneira de honrar o sacrifício dos soldados mortos é completar a missão e lançar as bases para a paz no Iraque, disseminando a liberdade", disse Bush. "Esta guerra necessitará de mais sacrifício, mais tempo e mais determinação".

Na Guerra do Iraque-- que teve início em março de 2003-- mais de 15 mil soldados ficaram feridos em combate.

Constituição

O número de soldados dos EUA mortos em combate no país foi divulgado no mesmo dia que o resultado do referendo sobre a Constituição iraquiana.

Segundo a Comissão Eleitoral Iraquiana, 79% dos eleitores apoiaram a Carta, contra 21% que se opuseram. Em algumas regiões xiitas e curdas, o "sim" chegou a 95%. Em alguns distritos sunitas, 97% votaram "não".

Líderes sunitas rejeitaram o referendo, que consideraram uma "fraude", dizendo que ele poderia disseminar a violência entre os militantes sunitas e desencorajar os insurgentes de participar de outras eleições no futuro.

Segundo autoridade da comissão eleitoral do Iraque e da ONu (Organização das Nações Unidas) a votação--que foi pacífica, apesar do receio de ataques insurgentes-- foi justa.

Ataque

Nesta segunda-feira, um triplo ataque suicida rebelde contra um hotel usado por jornalistas estrangeiros deixou ao menos 15 mortos em Bagdá. Nesta terça-feira, a rede terrorista Al Qaeda no Iraque reivindicou a ação em um comunicado divulgado na internet.

O resultado final do referendo aponta que em apenas duas das 18 Províncias iraquianas-- o foco insurgente em Anbar (oeste) e a cidade natal de Saddam Hussein, em Salahaddin-- mais de dois terços da população votou "não". Para que a Carta fosse vetada, era necessário que o índice fosse alcançado em ao menos três Províncias.

Na Província de Nineveh, ao norte do país, que poderia representar a terceira opção sunita para o "não" sunita, apenas 55% dos eleitores rejeitou a Carta.

Com agências internacionais

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