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30/10/2005
-
15h25
da Folha Online
O Pentágono [comando militar dos Estados Unidos] afirmou neste domingo que "um número estimado" de 26 mil iraquianos foram mortos ou feridos em ataques insurgentes desde janeiro de 2004. Essa é a primeira vez que uma estimativa americana sobre o assunto é divulgada publicamente.
A informação aparece em um relatório do Pentágono para o Congresso americano, entregue neste mês. Os dados também indicam que a média diária de mortes de de civis, militares e soldados iraquianos aumentou de 26 por dia --índice registrado entre 1º de janeiro e 31 de março de 2004-- para 64, entre 29 de agosto e 16 de setembro últimos.
Apesar da divulgação dessas informações, o Pentágono se recusa a informar quantos civis iraquianos morreram ou ficaram feridos em ataques realizados pelo Exército americano no país.
"Aproximadamente 80% de todos os ataques são direcionados às forças de coalizão, mas 80% de todos os mortos e feridos foram registrados entre iraquianos", diz o relatório, disponível no site do Pentágono.
Os militares também dizem que os atentados cometidos por insurgentes aumentaram com a aproximação da data de realização do referendo sobre a Constituição, ocorrido no último dia 15. A Carta foi aprovada por mais de 78% dos iraquianos.
O porta-voz do Pentágono, tenente-coronel Barry Venable, afirmou ao jornal "The New York Times" publicado neste domingo que o relatório não era "uma contagem de vítimas iraquianas", já que não trazia especificações sobre o número de mortos e feridos, e dentre esses, quais eram civis e quais faziam parte das forças de segurança iraquianas.
Além disso, ele informou que o documento foi baseado em informações fornecidas por militares americanos e aliados que responderam aos ataques mas, segundo eles, soldados estrangeiros não respondem a "todos os atentados".
Na semana passada, o número de soldados americanos mortos no Iraque desde 2003 --ano em que o país foi invadido-- chegou a 2.000, e o número de feridos ultrapassa os 15 mil.
Governo iraquiano
Números oficiais do governo do Iraque dizem que 8.175 iraquianos morreram no país, entre o período de agosto de 2004 e maio deste ano, de acordo com informação divulgada ao "New York Times", em julho passado. Segundo essas informações, apuradas entre agosto de 2004 e maio deste ano e foram fornecidas pelo Ministério iraquiano do Interior, mais de 800 pessoas morriam mensalmente no país.
Em julho passado, o Instituto Superior de Estudos Internacionais da Universidade de Genebra (HEI, na sigla em inglês) divulgou um levantamento afirmando que ao menos 39 mil civis iraquianos morreram no Iraque em decorrência do conflito iniciado em 2003.
Já a ONG (organização não-governamental) Iraq Body Count --que baseia sua contagem em notícias veiculadas pela mídia sobre a morte de iraquianos-- afirma que um mínimo de 26.732 e um máximo de 30.098 civis iraquianos foram mortos desde a invasão do país.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre morte de civis no Iraque
EUA dizem que 26 mil iraquianos morreram em ataques desde 2004
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O Pentágono [comando militar dos Estados Unidos] afirmou neste domingo que "um número estimado" de 26 mil iraquianos foram mortos ou feridos em ataques insurgentes desde janeiro de 2004. Essa é a primeira vez que uma estimativa americana sobre o assunto é divulgada publicamente.
A informação aparece em um relatório do Pentágono para o Congresso americano, entregue neste mês. Os dados também indicam que a média diária de mortes de de civis, militares e soldados iraquianos aumentou de 26 por dia --índice registrado entre 1º de janeiro e 31 de março de 2004-- para 64, entre 29 de agosto e 16 de setembro últimos.
Apesar da divulgação dessas informações, o Pentágono se recusa a informar quantos civis iraquianos morreram ou ficaram feridos em ataques realizados pelo Exército americano no país.
"Aproximadamente 80% de todos os ataques são direcionados às forças de coalizão, mas 80% de todos os mortos e feridos foram registrados entre iraquianos", diz o relatório, disponível no site do Pentágono.
Os militares também dizem que os atentados cometidos por insurgentes aumentaram com a aproximação da data de realização do referendo sobre a Constituição, ocorrido no último dia 15. A Carta foi aprovada por mais de 78% dos iraquianos.
O porta-voz do Pentágono, tenente-coronel Barry Venable, afirmou ao jornal "The New York Times" publicado neste domingo que o relatório não era "uma contagem de vítimas iraquianas", já que não trazia especificações sobre o número de mortos e feridos, e dentre esses, quais eram civis e quais faziam parte das forças de segurança iraquianas.
Além disso, ele informou que o documento foi baseado em informações fornecidas por militares americanos e aliados que responderam aos ataques mas, segundo eles, soldados estrangeiros não respondem a "todos os atentados".
Na semana passada, o número de soldados americanos mortos no Iraque desde 2003 --ano em que o país foi invadido-- chegou a 2.000, e o número de feridos ultrapassa os 15 mil.
Governo iraquiano
Números oficiais do governo do Iraque dizem que 8.175 iraquianos morreram no país, entre o período de agosto de 2004 e maio deste ano, de acordo com informação divulgada ao "New York Times", em julho passado. Segundo essas informações, apuradas entre agosto de 2004 e maio deste ano e foram fornecidas pelo Ministério iraquiano do Interior, mais de 800 pessoas morriam mensalmente no país.
Em julho passado, o Instituto Superior de Estudos Internacionais da Universidade de Genebra (HEI, na sigla em inglês) divulgou um levantamento afirmando que ao menos 39 mil civis iraquianos morreram no Iraque em decorrência do conflito iniciado em 2003.
Já a ONG (organização não-governamental) Iraq Body Count --que baseia sua contagem em notícias veiculadas pela mídia sobre a morte de iraquianos-- afirma que um mínimo de 26.732 e um máximo de 30.098 civis iraquianos foram mortos desde a invasão do país.
Com agências internacionais
Especial
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