Publicidade
Publicidade
01/12/2005
-
22h58
da Folha Online
Insurgentes atacaram uma base do Exército dos EUA em Ramadi (oeste de Bagdá) com morteiros e granadas nesta quinta-feira, a apenas quinze dias das eleições no Iraque. O ataque também aconteceu um dia depois do do discurso do presidente americano George W. Bush, em que ele prometeu não sair do Iraque até atingir a "vitória".
O terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, líder da Al Qaeda no Iraque, reivindicou a ação e prometeu tomar o controle da cidade.
A ação rebelde ocorreu pouco antes de um encontro entre líderes de clãs iraquianos e soldados americanos, que iria acontecer nesta quinta-feira, no escritório central da administração de Ramadi. O prédio que sediaria a reunião, cancelada, foi atacado. Não há informações sobre feridos.
Moradores de Ramadi, a 110 quilômetros da capital iraquiano afirmaram que várias dezenas de rebeldes bombardearam a base americana e se espalharam pelas ruas da cidade durante cerca de 45 minutos, antes de se retirarem voluntariamente.
Ramadi é a capital da Província de Al Anbar, uma área do oeste do Iraque que já sofreu inúmeras ofensivas do Exército americano, que tenta conter a violência na região, predominantemente sunita. Segundo os americanos, depois que os militares acabaram com a insurgência em Fallujah (50 km a oeste de Bagdá), há mais de um ano, os rebeldes fizeram de Ramadi a sua base de operações.
Seqüestros
A Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá solicitou nesta quinta-feira a libertação imediata do refém americano Thomas Fox, seqüestrado ao lado de dois canadenses e um britânico-- todos funcionários de uma organização humanitária em Bagdá-- no último sábado (26).
"O governo dos Estados Unidos não faz concessões a seqüestradores", afirmou a Embaixada por meio de um comunicado.
Aos quatro ativistas, se une a arqueóloga alemã Susanne Osthoff, que desapareceu na última sexta-feira (25) em território iraquiano, ao lado de seu motorista. O governo alemão afirmou hoje que tenta entrar em contato com os seqüestradores.
A violência contra civis e personalidades políticas sunitas também prosseguiu nesta quinta-feira no Iraque, com a morte de um membro do Partido Islâmico, Nuzad Taher Tawfic, 29, que foi seqüestrado e executado por homens não-identificados.
Uma coalizão eleitoral sunita pediu às forças americanas que se retirem das cidades rebeldes antes de 15 de dezembro, para permitir que a votação aconteça com tranqüilidade nas comunidades sunitas que decidirem aderir.
Com agências internacionais
Leia mais
Leia pontos da estratégia do plano da "vitória" de Bush
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre Ramadi
Rebeldes atacam base militar dos EUA a 15 dias de eleição no Iraque
Publicidade
Insurgentes atacaram uma base do Exército dos EUA em Ramadi (oeste de Bagdá) com morteiros e granadas nesta quinta-feira, a apenas quinze dias das eleições no Iraque. O ataque também aconteceu um dia depois do do discurso do presidente americano George W. Bush, em que ele prometeu não sair do Iraque até atingir a "vitória".
O terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, líder da Al Qaeda no Iraque, reivindicou a ação e prometeu tomar o controle da cidade.
A ação rebelde ocorreu pouco antes de um encontro entre líderes de clãs iraquianos e soldados americanos, que iria acontecer nesta quinta-feira, no escritório central da administração de Ramadi. O prédio que sediaria a reunião, cancelada, foi atacado. Não há informações sobre feridos.
Moradores de Ramadi, a 110 quilômetros da capital iraquiano afirmaram que várias dezenas de rebeldes bombardearam a base americana e se espalharam pelas ruas da cidade durante cerca de 45 minutos, antes de se retirarem voluntariamente.
Ramadi é a capital da Província de Al Anbar, uma área do oeste do Iraque que já sofreu inúmeras ofensivas do Exército americano, que tenta conter a violência na região, predominantemente sunita. Segundo os americanos, depois que os militares acabaram com a insurgência em Fallujah (50 km a oeste de Bagdá), há mais de um ano, os rebeldes fizeram de Ramadi a sua base de operações.
Seqüestros
A Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá solicitou nesta quinta-feira a libertação imediata do refém americano Thomas Fox, seqüestrado ao lado de dois canadenses e um britânico-- todos funcionários de uma organização humanitária em Bagdá-- no último sábado (26).
"O governo dos Estados Unidos não faz concessões a seqüestradores", afirmou a Embaixada por meio de um comunicado.
Aos quatro ativistas, se une a arqueóloga alemã Susanne Osthoff, que desapareceu na última sexta-feira (25) em território iraquiano, ao lado de seu motorista. O governo alemão afirmou hoje que tenta entrar em contato com os seqüestradores.
A violência contra civis e personalidades políticas sunitas também prosseguiu nesta quinta-feira no Iraque, com a morte de um membro do Partido Islâmico, Nuzad Taher Tawfic, 29, que foi seqüestrado e executado por homens não-identificados.
Uma coalizão eleitoral sunita pediu às forças americanas que se retirem das cidades rebeldes antes de 15 de dezembro, para permitir que a votação aconteça com tranqüilidade nas comunidades sunitas que decidirem aderir.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice