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25/09/2000
-
09h46
da Reuters
em Jolo (Filipinas)
Mais de cem rebeldes muçulmanos morreram durante um ataque do Exército filipino aos guerrilheiros no sul do país, informou oje o oficial comandante da operação.
No entanto, dez dias depois do início do ataque, as tropas ainda procuram pelos 17 reféns, e não há sinais de que a ação militar vá terminar em pouco tempo.
Treze filipinos, três malaios e um norte-americano estão sendo mantidos reféns pela quadrilha de sequestradores do Abu Sayyaf na ilha montanhosa de Jolo, 960 quilômetros ao sul de Manila.
O governo informou que as tropas já cercaram um grupo de rebeldes que mantêm o refém norte-americano Jeffrey Schilling, de 24 anos, e estão perto de resgatá-lo.
Mas o general-de-brigada Narciso Abaya disse que "procurar Schilling é como tentar achar uma agulha num palheiro".
Dois franceses escaparam dos rebeldes na semana passada, depois de lançado o ataque militar.
Abaya disse a jornalistas em Jolo que as operações sofrem os obstáculos do mau tempo, terreno acidentado e o apoio da população local aos rebeldes.
"Eles nunca nos enfrentam frente a frente", explicou. "É como uma luta de boxe em que o adversário está sempre se esquivando. Não há nocaute."
A crise dos reféns vem sendo motivo de enorme constrangimento para o presidente Joseph Estrada. Meses de negociações com os rebeldes levaram à libertação de muitos reféns, em troca de resgates de milhões de dólares. Mas também levaram ao sequestro de novos reféns.
Analistas dizem que a decisão de atacar os rebeldes foi bem recebida na maior parte do país, de maioria católica, mas que o prolongamento dos combates e a possibilidade de grande número de baixas civis pode prejudicar o apoio popular conseguido pelo presidente.
Em coletiva de imprensa concedida em Manila, o comandante das Forças Armadas filipinas, general Angelo Reyes, disse que não há informações de que nenhum dos reféns tenha sido ferido.
"Acreditamos firmemente que ainda estão vivos", disse.
A médica chefe de Jolo disse ter ouvido falar em dezenas de baixas civis provocadas pelo bombardeio das bases rebeldes, mas que não pôde até agora ir até a zona de batalha devido ao bloqueio militar.
A Comissão de Direitos Humanos local pediu um cessar-fogo, alegando que mais civis do que rebeldes estão sendo atingidos na operação. Para o governo, morreram até agora dois civis.
Clique aqui para saber mais sobre o sequestro na Folha Online.
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Exército filipino mata mais de cem rebeldes em ataque a Jolo
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em Jolo (Filipinas)
Mais de cem rebeldes muçulmanos morreram durante um ataque do Exército filipino aos guerrilheiros no sul do país, informou oje o oficial comandante da operação.
No entanto, dez dias depois do início do ataque, as tropas ainda procuram pelos 17 reféns, e não há sinais de que a ação militar vá terminar em pouco tempo.
Treze filipinos, três malaios e um norte-americano estão sendo mantidos reféns pela quadrilha de sequestradores do Abu Sayyaf na ilha montanhosa de Jolo, 960 quilômetros ao sul de Manila.
O governo informou que as tropas já cercaram um grupo de rebeldes que mantêm o refém norte-americano Jeffrey Schilling, de 24 anos, e estão perto de resgatá-lo.
Mas o general-de-brigada Narciso Abaya disse que "procurar Schilling é como tentar achar uma agulha num palheiro".
Dois franceses escaparam dos rebeldes na semana passada, depois de lançado o ataque militar.
Abaya disse a jornalistas em Jolo que as operações sofrem os obstáculos do mau tempo, terreno acidentado e o apoio da população local aos rebeldes.
"Eles nunca nos enfrentam frente a frente", explicou. "É como uma luta de boxe em que o adversário está sempre se esquivando. Não há nocaute."
A crise dos reféns vem sendo motivo de enorme constrangimento para o presidente Joseph Estrada. Meses de negociações com os rebeldes levaram à libertação de muitos reféns, em troca de resgates de milhões de dólares. Mas também levaram ao sequestro de novos reféns.
Analistas dizem que a decisão de atacar os rebeldes foi bem recebida na maior parte do país, de maioria católica, mas que o prolongamento dos combates e a possibilidade de grande número de baixas civis pode prejudicar o apoio popular conseguido pelo presidente.
Em coletiva de imprensa concedida em Manila, o comandante das Forças Armadas filipinas, general Angelo Reyes, disse que não há informações de que nenhum dos reféns tenha sido ferido.
"Acreditamos firmemente que ainda estão vivos", disse.
A médica chefe de Jolo disse ter ouvido falar em dezenas de baixas civis provocadas pelo bombardeio das bases rebeldes, mas que não pôde até agora ir até a zona de batalha devido ao bloqueio militar.
A Comissão de Direitos Humanos local pediu um cessar-fogo, alegando que mais civis do que rebeldes estão sendo atingidos na operação. Para o governo, morreram até agora dois civis.
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