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12/12/2005
-
13h46
da Folha Online
A candidata socialista Michelle Bachelet ganhou as eleições presidenciais deste domingo no Chile com 45,95% ou 3.167.939 dos votos, mas deverá enfrentar no segundo turno o empresário Sebastián Piñera que tem 1.751.866 votos (25,41%), informou nesta segunda-feira o Ministério do Interior, ao término da contagem da votação.
O cômputo final da eleição deu a Joaquin Lavín, da direita conservadora, 1.601.169 (23,22%) dos votos, enquanto que o quarto candidato, o esquerdista Tomás Hirsch, reuniu 372.609 (5,4%).
O segundo turno eleitoral entre Bachelet e Piñera será realizado em 15 de janeiro próximo.
De acordo com o comunicado do ministério, foram considerados 6.893.583 votos válidos em todo o país. O número de votos nulos foi de 179.112 (2,5%) e de brancos, 83.859 (1,17%).
Vitória
Analistas ouvidos pela agência de notícias France Presse dizem que a vitória de Bachelet --que obteve 20 pontos percentuais a mais que Piñera-- no 1º turno deixou a "sensação" de que a ex-ministra da Defesa deverá se empenhar para obter a vitória no segundo turno.
De acordo com especialistas, Bachelet --que lidera a Consertação, uma coalizão de partidos chilenos de centro-esquerda-- e Piñera, da coalizão direitista Aliança pelo Chile, enfrentarão um duro mês para obter os votos do eleitorado do centro.
Apesar da diferença com Bachelet, Piñera já ganhou o apoio de Lavín, conservador derrotado nas urnas. Hirsch pediu a seus eleitores que invalidem o voto no segundo turno.
"Os 45,95% dos votos que Bachelet obteve são inferiores ao que [o atual presidente] Ricardo Lagos conseguiu em 1999, e substancialmente menos do que obtiveram os candidatos parlamentares da Concertação", afirmou o cientista político chileno Patricio Navia.
De acordo com o especialista, Bachelet, que sustenta uma popularidade de 71%, deveria ter tido um melhor resultado, impulsionada principalmente pela gestão de Lagos, aprovada no que tange ao desenvolvimento econômico.
Com agências internacionais
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A candidata socialista Michelle Bachelet ganhou as eleições presidenciais deste domingo no Chile com 45,95% ou 3.167.939 dos votos, mas deverá enfrentar no segundo turno o empresário Sebastián Piñera que tem 1.751.866 votos (25,41%), informou nesta segunda-feira o Ministério do Interior, ao término da contagem da votação.
O cômputo final da eleição deu a Joaquin Lavín, da direita conservadora, 1.601.169 (23,22%) dos votos, enquanto que o quarto candidato, o esquerdista Tomás Hirsch, reuniu 372.609 (5,4%).
O segundo turno eleitoral entre Bachelet e Piñera será realizado em 15 de janeiro próximo.
De acordo com o comunicado do ministério, foram considerados 6.893.583 votos válidos em todo o país. O número de votos nulos foi de 179.112 (2,5%) e de brancos, 83.859 (1,17%).
Vitória
Analistas ouvidos pela agência de notícias France Presse dizem que a vitória de Bachelet --que obteve 20 pontos percentuais a mais que Piñera-- no 1º turno deixou a "sensação" de que a ex-ministra da Defesa deverá se empenhar para obter a vitória no segundo turno.
De acordo com especialistas, Bachelet --que lidera a Consertação, uma coalizão de partidos chilenos de centro-esquerda-- e Piñera, da coalizão direitista Aliança pelo Chile, enfrentarão um duro mês para obter os votos do eleitorado do centro.
Apesar da diferença com Bachelet, Piñera já ganhou o apoio de Lavín, conservador derrotado nas urnas. Hirsch pediu a seus eleitores que invalidem o voto no segundo turno.
"Os 45,95% dos votos que Bachelet obteve são inferiores ao que [o atual presidente] Ricardo Lagos conseguiu em 1999, e substancialmente menos do que obtiveram os candidatos parlamentares da Concertação", afirmou o cientista político chileno Patricio Navia.
De acordo com o especialista, Bachelet, que sustenta uma popularidade de 71%, deveria ter tido um melhor resultado, impulsionada principalmente pela gestão de Lagos, aprovada no que tange ao desenvolvimento econômico.
Com agências internacionais
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