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13/12/2005
-
05h18
da Efe
O ex-secretário de Estado americano, Colin Powell, insistiu nesta segunda-feira que o deposto presidente do Iraque, Saddam Hussein, tinha a intenção de usar armas de destruição em massa, justificando assim a intervenção americana no país árabe.
Powell participou em Lisboa de uma conferência organizada pela revista "Prêmio", na qual afirmou que o terrorismo internacional não pode mudar o modo de vida dos países que se regem por sistemas democráticos.
"O terrorismo não pode mudar como somos, não pode mudar a democracia", disse Powell, que lembrou que durante seus anos como secretário de Estado teve que enfrentar essa ameaça sobre os Estados Unidos e outros países ocidentais.
O ex-general americano opinou que seu país contribui para a paz no Oriente Médio, e assinalou como exemplo dessa política as eleições desta quinta-feira no Iraque, graças, na sua opinião, à contribuição dos Estados Unidos.
Acrescentou que os EUA facilitaram que o povo iraquiano possa se expressar livremente em eleições democráticas, e que o papel americano será fundamental para contar com um governo sólido no país.
Sobre o Afeganistão, destacou que após a derrocada do regime do Taleban [grupo extremista islâmico deposto por uma coalizão liderada pelos EUA no final de 2001, que controlava mais de 90% do Afeganistão], cerca de três milhões de pessoas retornaram ao país, o que ele disse ser motivo de orgulho.
Quanto às relações transatlânticas, ressaltou que os Estados Unidos acreditam na Europa, além de ressaltar a extensão da Otan em relação aos países do Leste, o que considerou um êxito da diplomacia americana.
Powell afirmou que a Otan serve como garantia de estabilidade e segurança na Europa, e que os problemas de entendimento entre os Estados Unidos e alguns países desse continente, como o caso da França, podem ser superados nessas relações transatlânticas.
O ex-secretário de Estado falou que não vê a ascensão da China como uma ameaça para os Estados Unidos, já que o país asiático está introduzindo mudanças que fazem melhorar a vida de seus cidadãos.
Também se referiu ao problema de Taiwan, considerado pelo regime comunista chinês como uma província "rebelde", para assegurar que os Estados Unidos seguirão atuando como uma balança em favor da estabilidade e independência desse país com relação ao gigante asiático.
Powell fechou seu discurso pondo como exemplo de sua liderança internacional a mediação que teve que exercer no litígio entre Espanha e Marrocos pela ilha de Perejil, em julho de 2002.
Powell lembrou os telefonemas que recebeu do então chefe de governo da Espanha, José María Aznar, e do rei do Marrocos, em um incidente solucionado após o envio a ambos os dirigentes de uma carta pessoalmente redigida por ele.
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O ex-secretário de Estado americano, Colin Powell, insistiu nesta segunda-feira que o deposto presidente do Iraque, Saddam Hussein, tinha a intenção de usar armas de destruição em massa, justificando assim a intervenção americana no país árabe.
Powell participou em Lisboa de uma conferência organizada pela revista "Prêmio", na qual afirmou que o terrorismo internacional não pode mudar o modo de vida dos países que se regem por sistemas democráticos.
"O terrorismo não pode mudar como somos, não pode mudar a democracia", disse Powell, que lembrou que durante seus anos como secretário de Estado teve que enfrentar essa ameaça sobre os Estados Unidos e outros países ocidentais.
O ex-general americano opinou que seu país contribui para a paz no Oriente Médio, e assinalou como exemplo dessa política as eleições desta quinta-feira no Iraque, graças, na sua opinião, à contribuição dos Estados Unidos.
Acrescentou que os EUA facilitaram que o povo iraquiano possa se expressar livremente em eleições democráticas, e que o papel americano será fundamental para contar com um governo sólido no país.
Sobre o Afeganistão, destacou que após a derrocada do regime do Taleban [grupo extremista islâmico deposto por uma coalizão liderada pelos EUA no final de 2001, que controlava mais de 90% do Afeganistão], cerca de três milhões de pessoas retornaram ao país, o que ele disse ser motivo de orgulho.
Quanto às relações transatlânticas, ressaltou que os Estados Unidos acreditam na Europa, além de ressaltar a extensão da Otan em relação aos países do Leste, o que considerou um êxito da diplomacia americana.
Powell afirmou que a Otan serve como garantia de estabilidade e segurança na Europa, e que os problemas de entendimento entre os Estados Unidos e alguns países desse continente, como o caso da França, podem ser superados nessas relações transatlânticas.
O ex-secretário de Estado falou que não vê a ascensão da China como uma ameaça para os Estados Unidos, já que o país asiático está introduzindo mudanças que fazem melhorar a vida de seus cidadãos.
Também se referiu ao problema de Taiwan, considerado pelo regime comunista chinês como uma província "rebelde", para assegurar que os Estados Unidos seguirão atuando como uma balança em favor da estabilidade e independência desse país com relação ao gigante asiático.
Powell fechou seu discurso pondo como exemplo de sua liderança internacional a mediação que teve que exercer no litígio entre Espanha e Marrocos pela ilha de Perejil, em julho de 2002.
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