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27/12/2005
-
22h02
da Efe, em Buenos Aires
Argentina e Chile criaram nesta terça-feira uma força militar conjunta para missões de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) --a primeira formada por países latino-americanos sob a bandeira do organismo multilateral.
A Força de Paz Combinada argentino-chilena terá sua primeira missão no próximo ano no Haiti --onde já atuam contingentes dos dois países-- informaram fontes oficiais depois que os ministros da Defesa assinaram, em Buenos Aires, o acordo que implementa a iniciativa.
Até 2008, a nova força deve ser integrada ao Sistema de Pronto Emprego da ONU (Unsas, na sigla em inglês), indicaram as fontes.
O convênio assinado pela ministra argentina da Defesa, Nilda Garré, e por seu colega chileno, Jaime Ravinet, estabelece um mecanismo binacional de direção política da força de paz, assim como a criação, em 2006,de um Estado-Maior Conjunto Combinado.
"É uma demonstração muito clara dos níveis de cooperação ao qual chegaram nossos países. Esse processo de integração é notado em toda a região", afirmou Garré após a assinatura da ata de entendimento.
Por sua vez, Ravinet considerou que a Constituição de uma força de paz integrada entre as Forças Armadas dos dois países representa "um grau superior" na relação bilateral porque "permite levar este espírito de paz a outras nações do continente e do mundo".
Protocolo
Argentina e Chile já compartilharam missões de paz da ONU de forma conjunta, com a integração de militares chilenos a um contingente argentino destacado no Chipre.
A idéia de criar um contingente conjunto nasceu em agosto, com um protocolo de entendimento assinado em Santiago do Chile pela então ministra da Defesa chilena, Michelle Bachelet, e seu colega argentino, José Pampuro.
Em 1978, Argentina e Chile quase foram à guerra pela posse de três ilhas no canal de Beagle, no extremo sul do continente americano, litígio que foi superado por meio de um acordo de paz assinado em 1984, graças à mediação do papa João Paulo 2º.
"Ao se conhecerem e trabalharem juntos em exercícios binacionais, os militares argentinos e chilenos fizeram desaparecer muitos receios", disse Pampuro.
O ex-ministro argentino de Defesa frisou que o único antecedente de "antigos inimigos" que decidiram formar uma força de paz conjunta na ONU é o de Alemanha e França.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre missões de paz da ONU
Argentina e Chile criam força conjunta para missões de paz da ONU
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Argentina e Chile criaram nesta terça-feira uma força militar conjunta para missões de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) --a primeira formada por países latino-americanos sob a bandeira do organismo multilateral.
A Força de Paz Combinada argentino-chilena terá sua primeira missão no próximo ano no Haiti --onde já atuam contingentes dos dois países-- informaram fontes oficiais depois que os ministros da Defesa assinaram, em Buenos Aires, o acordo que implementa a iniciativa.
Até 2008, a nova força deve ser integrada ao Sistema de Pronto Emprego da ONU (Unsas, na sigla em inglês), indicaram as fontes.
O convênio assinado pela ministra argentina da Defesa, Nilda Garré, e por seu colega chileno, Jaime Ravinet, estabelece um mecanismo binacional de direção política da força de paz, assim como a criação, em 2006,de um Estado-Maior Conjunto Combinado.
"É uma demonstração muito clara dos níveis de cooperação ao qual chegaram nossos países. Esse processo de integração é notado em toda a região", afirmou Garré após a assinatura da ata de entendimento.
Por sua vez, Ravinet considerou que a Constituição de uma força de paz integrada entre as Forças Armadas dos dois países representa "um grau superior" na relação bilateral porque "permite levar este espírito de paz a outras nações do continente e do mundo".
Protocolo
Argentina e Chile já compartilharam missões de paz da ONU de forma conjunta, com a integração de militares chilenos a um contingente argentino destacado no Chipre.
A idéia de criar um contingente conjunto nasceu em agosto, com um protocolo de entendimento assinado em Santiago do Chile pela então ministra da Defesa chilena, Michelle Bachelet, e seu colega argentino, José Pampuro.
Em 1978, Argentina e Chile quase foram à guerra pela posse de três ilhas no canal de Beagle, no extremo sul do continente americano, litígio que foi superado por meio de um acordo de paz assinado em 1984, graças à mediação do papa João Paulo 2º.
"Ao se conhecerem e trabalharem juntos em exercícios binacionais, os militares argentinos e chilenos fizeram desaparecer muitos receios", disse Pampuro.
O ex-ministro argentino de Defesa frisou que o único antecedente de "antigos inimigos" que decidiram formar uma força de paz conjunta na ONU é o de Alemanha e França.
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