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13/01/2006
-
22h46
da France Presse, em La Paz
O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, tomará posse no dia 21 de janeiro descalço e usando trajes indígenas, em uma cerimônia mítica ancestral nas ruínas de Tiawanacu, informaram os organizadores.
Aos pés dos "achachilas" --montanhas andinas que cercam este centro cerimonial de uma cultura que se estendeu por quase três milênios-- o ritual será presidido pelo "kallaguaya", um xamã aimara auxiliado por 24 "mallkus" [autoridades supremas], de acordo com um porta-voz da prefeitura de Tiawanacu.
Segundo o programa da solenidade, que precederá a cerimônia oficial de posse, Morales assumirá um compromisso com Pachamama [mãe terra] e Tata Inti [pai sol], em um ritual sobre uma "huajta" (mesa).
A cerimônia oficial de posse será no dia 22 de janeiro, no Palácio Legislativo de La Paz, com a participação de chefes de Estado e de governo, reis, ministros e delegados de organismos internacionais.
Após a posse oficial, Morales 'andará descalço' sobre a pirâmide Akapana, enterrada no 'sagrado' templo de Kalasasaya, onde receberá o bastão de comando na terra dos povos originários dos Andes bolivianos.
'Esta cerimônia não reconhecerá apenas o poder político que passará a ter Evo Morales, mas também seu caráter religioso (...) e seu compromisso em trabalhar pelo bem coletivo', disse o antropólogo Carlos Osterman.
Cerimônia
Tiwanaku foi a cultura de maior duração na América do Sul, de 1580 a.C (antes de Cristo) a 1172 d.C. A cidade de Tiawanacu fica a 3.800 metros de altitude e a 71 km de La Paz.
A cerimônia em Tiawanacu será assistida por cerca de 10 mil nativos aimaras e quíchuas, bolivianos e peruanos, e será coberta por mais de mil jornalistas de todas as partes do mundo.
Após a posse, Morales oferecerá a seus convidados um "ajpati", comida andina a base de raízes, carne bovina, carne de lhama, peixe, queijo e pimenta.
Tiwanaku foi a capital de um Estado andino que compreendia a parte ocidental da Bolívia, o nordeste argentino e o litoral do Chile entre Copiapó e o norte do Deserto do Atacama.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Evo Morales
Morales tomará posse da Presidência da Bolívia vestido de índio
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O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, tomará posse no dia 21 de janeiro descalço e usando trajes indígenas, em uma cerimônia mítica ancestral nas ruínas de Tiawanacu, informaram os organizadores.
Aos pés dos "achachilas" --montanhas andinas que cercam este centro cerimonial de uma cultura que se estendeu por quase três milênios-- o ritual será presidido pelo "kallaguaya", um xamã aimara auxiliado por 24 "mallkus" [autoridades supremas], de acordo com um porta-voz da prefeitura de Tiawanacu.
Segundo o programa da solenidade, que precederá a cerimônia oficial de posse, Morales assumirá um compromisso com Pachamama [mãe terra] e Tata Inti [pai sol], em um ritual sobre uma "huajta" (mesa).
A cerimônia oficial de posse será no dia 22 de janeiro, no Palácio Legislativo de La Paz, com a participação de chefes de Estado e de governo, reis, ministros e delegados de organismos internacionais.
Após a posse oficial, Morales 'andará descalço' sobre a pirâmide Akapana, enterrada no 'sagrado' templo de Kalasasaya, onde receberá o bastão de comando na terra dos povos originários dos Andes bolivianos.
'Esta cerimônia não reconhecerá apenas o poder político que passará a ter Evo Morales, mas também seu caráter religioso (...) e seu compromisso em trabalhar pelo bem coletivo', disse o antropólogo Carlos Osterman.
Cerimônia
Tiwanaku foi a cultura de maior duração na América do Sul, de 1580 a.C (antes de Cristo) a 1172 d.C. A cidade de Tiawanacu fica a 3.800 metros de altitude e a 71 km de La Paz.
A cerimônia em Tiawanacu será assistida por cerca de 10 mil nativos aimaras e quíchuas, bolivianos e peruanos, e será coberta por mais de mil jornalistas de todas as partes do mundo.
Após a posse, Morales oferecerá a seus convidados um "ajpati", comida andina a base de raízes, carne bovina, carne de lhama, peixe, queijo e pimenta.
Tiwanaku foi a capital de um Estado andino que compreendia a parte ocidental da Bolívia, o nordeste argentino e o litoral do Chile entre Copiapó e o norte do Deserto do Atacama.
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