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20/01/2006 - 16h26

Polícia prende novamente turco que tentou matar o papa

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da Folha Online

Mehmet Ali Agca, o turco que tentou matar o papa João Paulo 2º em 1981, foi preso nesta sexta-feira depois que a Justiça da Turquia decidiu revogar a ordem de libertá-lo.

Ele foi detido por forças de segurança em Kartal, um distrito da parte oriental de Istambul, e levado à sede da polícia após a sentença do Tribunal de Justiça.

Reuters
Imagem mostra revólver (canto esquerdo, sobre uma cabeça) que o turco usou para atirar
"Agca não opôs nenhuma resistência a nossos agentes que foram procurá-lo. Não houve problemas", declarou o governador de Istambul, Muammer Guler, à rede de televisão NTV.

O ex-militante ultranacionalista de 48 anos foi libertado no último dia 12 de um penitenciária de Istambul sob forte escolta policial.

O Ministério da Justiça apelou contra a decisão de soltar Agca da prisão na última semana, depois de ele ter cumprido uma pena de 25 anos na Itália e na Turquia.

Reuters
Agca segura o revólver
Agca segura o revólver
Agca estava preso desde 2000 em Istambul, para onde foi extraditado depois de passar 19 anos em penitenciárias italianas por ter ferido gravemente a tiros o papa João Paulo 2º em 13 de maio de 1981, na praça São Pedro. O próprio sumo pontífice perdoou o turco publicamente e o visitou na prisão.

Após ser indultado pelas autoridades italianas, Agca foi extraditado, em julho de 2000, à Turquia, onde tinha sido condenado em 1979 pelo assassinato de Abdi Ipekci, diretor do jornal esquerdista "Milliyet".

Na época do atentado contra o papa, Agca tinha 23 anos e era um criminoso conhecido na Turquia, com trânsito entre paramilitares turcos de extrema-direita.

Em cumprimento à nova legislação turca, o tempo que ele passou detido na Itália foi deduzido da sentença de 25 anos de prisão determinada pela Justiça da Turquia. Mas a Suprema Corte do país decidiu contrariamente à redução de pena de Agca.

"Não há fundamento legal na dedução do tempo que Agca passou na prisão na Itália das penas por crimes que ele cometeu na Turquia", explicou a corte em uma declaração por escrito.

Com agências internacionais

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