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24/01/2006
-
11h42
da Folha Online
Os palestinos irão às urnas nesta quarta-feira para eleger os 132 deputados de um novo Parlamento. Saiba mais sobre as eleições:
O que está em jogo?
Onze partidos disputam as 132 cadeiras do Novo Parlamento. A atual assembléia é composta por 88 membros e é controlada pelo Fatah, mas a nova lei eleitoral reformulada pelo presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, aumentou o número de cadeiras para 132.
As eleições podem significar o fim da hegemonia do Fatah [maior partido palestino, ligado a Abbas] e a entrada na política do movimento radical islâmico Hamas, que disputa eleições pela primeira vez.
Como será a votação?
As urnas devem ser abertas às 7h (3h de Brasília). Cerca de 1,3 milhão de palestinos foram convocados a comparecer aos mais de mil postos eleitorais distribuídos por Gaza, por Jerusalém e pela Cisjordânia.
Na votação, os palestinos usarão duas cédulas. Em uma delas, elegerão um dos 11 partidos e na outra escolherão um entre os 400 candidatos.
Qual o significado da participação do Hamas?
A participação do Hamas-- considerado um grupo terrorista pela Europa e pelos Estados Unidos-- desperta o interesse internacional pelo pleito.
A entrada no Parlamento do movimento--que não reconhece a existência de Israel e defende a luta armada-- pode representar um obstáculo nas negociações pela paz na região e até mesmo um corte na ajuda financeira enviada pela UE (União Européia) aos palestinos
Abbas já afirmou que o Hamas deverá renunciar à violência se quiser fazer parte do governo palestino.
Quem tem mais chances de ganhar?
Segundo as últimas pesquisas, o Fatah ganharia as eleições com cerca de 41% dos votos, seguido pelo Hamas, que ficaria com 35%.
O principal candidato do Fatah é Marwan Barghuti que, apesar de estar preso em Israel, é um dos políticos mais populares entre os palestinos. Seu apoio é considerado crucial para o próximo governo, mesmo que este venha a ser liderado pelo Hamas.
Aziz Salem Mustafah Dwaik é o candidato número um da lista do Hamas, chamada Mudança e Reforma, em Hebron, onde o grupo conta com o apoio de cerca de 70% da população.
Qual deve ser a participação da população?
A ANP, liderada por Abbas, teme que grupos armados provoquem caos e boicotem os comícios legislativos.
O líder palestino fez um apelo para que a população compareça às urnas e prometeu 'reagir com rapidez e firmeza' caso aconteçam episódios de violência.
Nas eleições presidenciais do ano passado, cerca de 70% dos palestinos inscritos nas listas eleitorais participaram da votação e, neste ano, a participação pode ser ainda maior, segundo a comissão eleitoral.
Quais serão as medidas de segurança?
A votação ocorrerá sob extensas medidas de segurança. Desde esta segunda-feira, as forças de segurança --que votaram antecipadamente durante o final de semana-- estão em estado de alerta máximo.
Nesta quarta-feira, 13 mil agentes estarão a postos nos cerca de mil colégios eleitorais, nos quais o porte de armas será proibido. Além disso, haverá a presença policial maciça nas ruas.
Centenas de observadores internacionais --entre eles mexicanos, chilenos e brasileiros-- devem acompanhar o processo eleitoral em Gaza e na Cisjordânia.
Com agências internacionais
EspecialLeia o que já foi publicado sobre as eleiçõe palestinas
Entenda as eleições legislativas palestinas
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Os palestinos irão às urnas nesta quarta-feira para eleger os 132 deputados de um novo Parlamento. Saiba mais sobre as eleições:
O que está em jogo?
Onze partidos disputam as 132 cadeiras do Novo Parlamento. A atual assembléia é composta por 88 membros e é controlada pelo Fatah, mas a nova lei eleitoral reformulada pelo presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, aumentou o número de cadeiras para 132.
As eleições podem significar o fim da hegemonia do Fatah [maior partido palestino, ligado a Abbas] e a entrada na política do movimento radical islâmico Hamas, que disputa eleições pela primeira vez.
Como será a votação?
As urnas devem ser abertas às 7h (3h de Brasília). Cerca de 1,3 milhão de palestinos foram convocados a comparecer aos mais de mil postos eleitorais distribuídos por Gaza, por Jerusalém e pela Cisjordânia.
Na votação, os palestinos usarão duas cédulas. Em uma delas, elegerão um dos 11 partidos e na outra escolherão um entre os 400 candidatos.
Qual o significado da participação do Hamas?
A participação do Hamas-- considerado um grupo terrorista pela Europa e pelos Estados Unidos-- desperta o interesse internacional pelo pleito.
A entrada no Parlamento do movimento--que não reconhece a existência de Israel e defende a luta armada-- pode representar um obstáculo nas negociações pela paz na região e até mesmo um corte na ajuda financeira enviada pela UE (União Européia) aos palestinos
Abbas já afirmou que o Hamas deverá renunciar à violência se quiser fazer parte do governo palestino.
Quem tem mais chances de ganhar?
Segundo as últimas pesquisas, o Fatah ganharia as eleições com cerca de 41% dos votos, seguido pelo Hamas, que ficaria com 35%.
O principal candidato do Fatah é Marwan Barghuti que, apesar de estar preso em Israel, é um dos políticos mais populares entre os palestinos. Seu apoio é considerado crucial para o próximo governo, mesmo que este venha a ser liderado pelo Hamas.
Aziz Salem Mustafah Dwaik é o candidato número um da lista do Hamas, chamada Mudança e Reforma, em Hebron, onde o grupo conta com o apoio de cerca de 70% da população.
Qual deve ser a participação da população?
A ANP, liderada por Abbas, teme que grupos armados provoquem caos e boicotem os comícios legislativos.
O líder palestino fez um apelo para que a população compareça às urnas e prometeu 'reagir com rapidez e firmeza' caso aconteçam episódios de violência.
Nas eleições presidenciais do ano passado, cerca de 70% dos palestinos inscritos nas listas eleitorais participaram da votação e, neste ano, a participação pode ser ainda maior, segundo a comissão eleitoral.
Quais serão as medidas de segurança?
A votação ocorrerá sob extensas medidas de segurança. Desde esta segunda-feira, as forças de segurança --que votaram antecipadamente durante o final de semana-- estão em estado de alerta máximo.
Nesta quarta-feira, 13 mil agentes estarão a postos nos cerca de mil colégios eleitorais, nos quais o porte de armas será proibido. Além disso, haverá a presença policial maciça nas ruas.
Centenas de observadores internacionais --entre eles mexicanos, chilenos e brasileiros-- devem acompanhar o processo eleitoral em Gaza e na Cisjordânia.
Com agências internacionais
Especial
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