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26/01/2006
-
10h47
da Efe, em Madri
Uma organização dedicada à entrada ilegal de mulheres brasileiras na Espanha para exercer a prostituição foi desarticulada pela polícia em uma operação em que foram detidas 42 pessoas nas ilhas Canárias, no Atlântico, informaram hoje fontes policiais.
Entre os presos estão 12 espanhóis, sete colombianos, dois brasileiros, um indiano e um argentino, que utilizavam as mulheres como 'correios' para infiltrar drogas e armas na Espanha.
A polícia prendeu também 19 mulheres --em sua maioria de origem brasileira-- por estadia ilegal na Espanha.
Os responsáveis da organização estão implicados em delitos contra os direitos dos cidadãos estrangeiros, contra os direitos dos trabalhadores, relativos à prostituição e formação de quadrilha.
As fontes informaram que os detidos passaram à disposição da autoridade judicial, que decretou a prisão preventiva para sete deles.
Operação
A operação, que começou em julho passado, foi desenvolvida em três fases diferentes e permitiu desvendar a infra-estrutura utilizada no Brasil e na Espanha.
Na ação policial, foram realizadas buscas em clubes e apartamentos, onde a prostituição acontecia.
Em julho de 2004, o Ministério Público brasileiro, encarregado de uma investigação sobre tráfico de pessoas, alertou a polícia espanhola da existência de uma organização de imigração ilegal dedicada levar mulheres brasileiras à Espanha.
Segundo o Ministério, um grupo de pessoas dedicava-se a aliciar mulheres em diferentes lugares do Brasil, as enganava e proporcionava os recursos econômicos necessários para sua mudança à Espanha.
"Dívida"
Na Espanha eram procuradas por algum membro da organização que as levava aos locais onde exerceriam prostituição e explicava no que trabalhariam. A "dívida" com a organização também era discutida.
Para pagar a dívida, que aumentava devido ao alojamento e à manutenção, deveriam manter relações sexuais com os clientes.
Por outra parte, a organização tentava utilizar as mulheres com destino à Espanha como "correios" para colocar drogas e armas no território.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre redes de prostituição
Espanha desarticula rede de exploração sexual de brasileiras
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Uma organização dedicada à entrada ilegal de mulheres brasileiras na Espanha para exercer a prostituição foi desarticulada pela polícia em uma operação em que foram detidas 42 pessoas nas ilhas Canárias, no Atlântico, informaram hoje fontes policiais.
Entre os presos estão 12 espanhóis, sete colombianos, dois brasileiros, um indiano e um argentino, que utilizavam as mulheres como 'correios' para infiltrar drogas e armas na Espanha.
A polícia prendeu também 19 mulheres --em sua maioria de origem brasileira-- por estadia ilegal na Espanha.
Os responsáveis da organização estão implicados em delitos contra os direitos dos cidadãos estrangeiros, contra os direitos dos trabalhadores, relativos à prostituição e formação de quadrilha.
As fontes informaram que os detidos passaram à disposição da autoridade judicial, que decretou a prisão preventiva para sete deles.
Operação
A operação, que começou em julho passado, foi desenvolvida em três fases diferentes e permitiu desvendar a infra-estrutura utilizada no Brasil e na Espanha.
Na ação policial, foram realizadas buscas em clubes e apartamentos, onde a prostituição acontecia.
Em julho de 2004, o Ministério Público brasileiro, encarregado de uma investigação sobre tráfico de pessoas, alertou a polícia espanhola da existência de uma organização de imigração ilegal dedicada levar mulheres brasileiras à Espanha.
Segundo o Ministério, um grupo de pessoas dedicava-se a aliciar mulheres em diferentes lugares do Brasil, as enganava e proporcionava os recursos econômicos necessários para sua mudança à Espanha.
"Dívida"
Na Espanha eram procuradas por algum membro da organização que as levava aos locais onde exerceriam prostituição e explicava no que trabalhariam. A "dívida" com a organização também era discutida.
Para pagar a dívida, que aumentava devido ao alojamento e à manutenção, deveriam manter relações sexuais com os clientes.
Por outra parte, a organização tentava utilizar as mulheres com destino à Espanha como "correios" para colocar drogas e armas no território.
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