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04/02/2006
-
04h00
da France Presse, em Londres
As charges são parte da "tradição de sátira e humor" da Dinamarca, justificou na sexta-feira à noite um responsável do jornal dinamarquês "Jyllands-Posten", responsável pela publicação de charges do profeta Maomé, que criaram uma grande polêmica.
"Na Dinamarca, temos uma tradição de sátira e humor. Rimos da família real e de Jesus Cristo. Ao publicarmos essas caricaturas, estávamos dizendo à comunidade muçulmana na Dinamarca: nós tratamos vocês como a qualquer outro", explicou o editor-chefe da seção de cultura do "Jyllands-Posten", Fleming Rose, em entrevista à TV britânica BBC.
Rose participou do programa "HardTalk", no qual também esteve presente Ahmed Abu Laban, o religioso árabe que liderou a forte reação aos desenhos na Dinamarca e, depois, na Noruega.
No debate, Laban reconheceu que os violentos protestos registrados nos países árabes em conseqüência da reprodução das caricaturas por outros veículos europeus causaram "um grave dano" ao Islã.
"Juro, em nome de Deus, que farei tudo que puder para que a violência não chegue, nem se estenda pela Escandinávia', garantiu, acrescentando que 'qualquer tipo de violência fora ou dentro da Dinamarca causará um grande dano à nossa causa. Vivemos na Europa, buscamos coexistir, gostamos que as pessoas nos ouçam".
O líder árabe explicou que as imagens são ofensivas, porque "Maomé pertence a cada muçulmano e, em todas as culturas, existem símbolos sagrados".
A tradição islâmica proíbe reproduções de imagens de seus profetas e considera que caricaturas são "blasfêmias". Em uma das charges, Maomé aparece vestindo um turbante onde está escondida uma bomba.
As charges --consideradas ofensivas pela comunidade muçulmana-- foram publicadas pela primeira vez em 30 de setembro, no jornal dinamarquês "Jyllands-Posten", e reproduzidas por diversos jornais europeus-- entre eles, da Alemanha, Espanha, França e Noruega.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Maomé
Veja galeria de imagens dos protestos contra as charges
Veja galeria com as charges publicadas por jornal dinamarquês
Jornal dinamarquês atribui caricaturas à "tradição de humor"
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As charges são parte da "tradição de sátira e humor" da Dinamarca, justificou na sexta-feira à noite um responsável do jornal dinamarquês "Jyllands-Posten", responsável pela publicação de charges do profeta Maomé, que criaram uma grande polêmica.
"Na Dinamarca, temos uma tradição de sátira e humor. Rimos da família real e de Jesus Cristo. Ao publicarmos essas caricaturas, estávamos dizendo à comunidade muçulmana na Dinamarca: nós tratamos vocês como a qualquer outro", explicou o editor-chefe da seção de cultura do "Jyllands-Posten", Fleming Rose, em entrevista à TV britânica BBC.
Rose participou do programa "HardTalk", no qual também esteve presente Ahmed Abu Laban, o religioso árabe que liderou a forte reação aos desenhos na Dinamarca e, depois, na Noruega.
No debate, Laban reconheceu que os violentos protestos registrados nos países árabes em conseqüência da reprodução das caricaturas por outros veículos europeus causaram "um grave dano" ao Islã.
"Juro, em nome de Deus, que farei tudo que puder para que a violência não chegue, nem se estenda pela Escandinávia', garantiu, acrescentando que 'qualquer tipo de violência fora ou dentro da Dinamarca causará um grande dano à nossa causa. Vivemos na Europa, buscamos coexistir, gostamos que as pessoas nos ouçam".
O líder árabe explicou que as imagens são ofensivas, porque "Maomé pertence a cada muçulmano e, em todas as culturas, existem símbolos sagrados".
A tradição islâmica proíbe reproduções de imagens de seus profetas e considera que caricaturas são "blasfêmias". Em uma das charges, Maomé aparece vestindo um turbante onde está escondida uma bomba.
As charges --consideradas ofensivas pela comunidade muçulmana-- foram publicadas pela primeira vez em 30 de setembro, no jornal dinamarquês "Jyllands-Posten", e reproduzidas por diversos jornais europeus-- entre eles, da Alemanha, Espanha, França e Noruega.
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