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04/02/2006
-
14h02
da Folha Online
Muçulmanos continuaram, neste sábado, os protestos contra a publicação de charges envolvendo o profeta Maomé. Segundo agências internacionais de notícias, jovens incendiaram o prédio da embaixada da Dinamarca em Damasco, capital da Síria.
Bombeiros foram enviados ao local para controlar o incêndio no prédio de três andares, onde também estão as representações diplomáticas da Suécia e Chile. Não há informações sobre feridos.
As caricaturas --consideradas ofensivas pela comunidade muçulmana-- foram publicadas pela primeira vez em 30 de setembro, no jornal conservador dinamarquês "Jyllands-Posten", e reproduzidas por diversos jornais europeus--entre eles, Alemanha, Espanha, França e Noruega.
A tradição islâmica proíbe reproduções de imagens de seus profetas e considera que caricaturas são "blasfêmias". Em uma das caricaturas, Maomé aparece vestindo um turbante onde está escondida uma bomba.
Neste sábado, muçulmanos residentes na Europa começaram a se manifestar com mais fúria --algo que até então só vinha acontecendo no Oriente Médio e Sudoeste Asiático.
Em Copenhague, na Dinamarca, jovens enfrentaram policiais, jogando garrafas e pedras nas autoridades. Em Londres, muçulmanos protestaram em frente à embaixada da Dinamarca. Em Munique, a chanceler alemã, Angela Merkel, se manifestou sobre o assunto dizendo que ela entende "a dor dos muçulmanos". No entanto, Merkel afirmou que não vai permitir o "uso da violência durante manifestações".
Um líder do grupo extremista islâmico Hamas afirmou a um jornal italiano publicado hoje que as charges são um "insulto imperdoável". "Os responsáveis pelas caricaturas devem ser punidos com a morte", disse. "Já deveríamos ter matado todos os que ofendem o profeta Maomé. No entanto, aqui estamos protestando pacificamente", afirmou Mahmoud Zahar ao "Il Giornale".
Com agências internacionais
Leia mais
Muçulmanos protestam em vários países por charges de Maomé
Jornal dinamarquês atribui caricaturas à "tradição de humor"
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as charges de Maomé
Manifestantes incendeiam embaixada da Dinamarca na Síria
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Muçulmanos continuaram, neste sábado, os protestos contra a publicação de charges envolvendo o profeta Maomé. Segundo agências internacionais de notícias, jovens incendiaram o prédio da embaixada da Dinamarca em Damasco, capital da Síria.
Bombeiros foram enviados ao local para controlar o incêndio no prédio de três andares, onde também estão as representações diplomáticas da Suécia e Chile. Não há informações sobre feridos.
As caricaturas --consideradas ofensivas pela comunidade muçulmana-- foram publicadas pela primeira vez em 30 de setembro, no jornal conservador dinamarquês "Jyllands-Posten", e reproduzidas por diversos jornais europeus--entre eles, Alemanha, Espanha, França e Noruega.
A tradição islâmica proíbe reproduções de imagens de seus profetas e considera que caricaturas são "blasfêmias". Em uma das caricaturas, Maomé aparece vestindo um turbante onde está escondida uma bomba.
Neste sábado, muçulmanos residentes na Europa começaram a se manifestar com mais fúria --algo que até então só vinha acontecendo no Oriente Médio e Sudoeste Asiático.
Em Copenhague, na Dinamarca, jovens enfrentaram policiais, jogando garrafas e pedras nas autoridades. Em Londres, muçulmanos protestaram em frente à embaixada da Dinamarca. Em Munique, a chanceler alemã, Angela Merkel, se manifestou sobre o assunto dizendo que ela entende "a dor dos muçulmanos". No entanto, Merkel afirmou que não vai permitir o "uso da violência durante manifestações".
Um líder do grupo extremista islâmico Hamas afirmou a um jornal italiano publicado hoje que as charges são um "insulto imperdoável". "Os responsáveis pelas caricaturas devem ser punidos com a morte", disse. "Já deveríamos ter matado todos os que ofendem o profeta Maomé. No entanto, aqui estamos protestando pacificamente", afirmou Mahmoud Zahar ao "Il Giornale".
Com agências internacionais
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