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04/02/2006
-
15h07
da France Presse, na Cidade do Vaticano
O Vaticano afirmou neste sábado que o direito à liberdade de expressão não inclui ofender as crenças, em seu primeiro comentário sobre o escândalo envolvendo as caricaturas de Maomé publicadas na Europa.
Em um primeiro comunicado sobre o tema, o porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro-Valls, afirmou que "a coabitação entre os homens exige um ambiente de respeito mútuo, para favorecer a paz entre os seres humanos e as nações".
Ele disse também que o direito à liberdade de expressão não inclui "o direito de ferir os sentimentos religiosos dos fiéis". No entanto, qualificou de "deploráveis" as manifestações violentas praticadas no mundo islâmico em protesto contra a publicação das caricaturas.
O porta-voz considerou que os atos de uma pessoa ou de um jornal não podem ser imputados ao conjunto de um país ou de suas instituições. "A intolerância, independente de onde venha, seja real ou verbal, de ação ou reação, sempre constitui uma ameaça para a paz", acrescentou o porta-voz do Vaticano.
Ele afirmou ainda que "certas formas de críticas extremas ou gozação do outro mostram falta de sensibilidade humana e, em alguns casos, podem constituir uma provocação inaceitável". "A história nos ensina que esta não é a forma de cicatrizar velhas feridas na vida dos povos", acrescentou.
"O direito à liberdade de pensamento e expressão, tal como diz a Declaração dos Direitos Humanos, não pode incluir o direito a ferir os sentimentos religiosos dos crentes", disse.
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O Vaticano afirmou neste sábado que o direito à liberdade de expressão não inclui ofender as crenças, em seu primeiro comentário sobre o escândalo envolvendo as caricaturas de Maomé publicadas na Europa.
Em um primeiro comunicado sobre o tema, o porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro-Valls, afirmou que "a coabitação entre os homens exige um ambiente de respeito mútuo, para favorecer a paz entre os seres humanos e as nações".
Ele disse também que o direito à liberdade de expressão não inclui "o direito de ferir os sentimentos religiosos dos fiéis". No entanto, qualificou de "deploráveis" as manifestações violentas praticadas no mundo islâmico em protesto contra a publicação das caricaturas.
O porta-voz considerou que os atos de uma pessoa ou de um jornal não podem ser imputados ao conjunto de um país ou de suas instituições. "A intolerância, independente de onde venha, seja real ou verbal, de ação ou reação, sempre constitui uma ameaça para a paz", acrescentou o porta-voz do Vaticano.
Ele afirmou ainda que "certas formas de críticas extremas ou gozação do outro mostram falta de sensibilidade humana e, em alguns casos, podem constituir uma provocação inaceitável". "A história nos ensina que esta não é a forma de cicatrizar velhas feridas na vida dos povos", acrescentou.
"O direito à liberdade de pensamento e expressão, tal como diz a Declaração dos Direitos Humanos, não pode incluir o direito a ferir os sentimentos religiosos dos crentes", disse.
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