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15/02/2006
-
10h06
da Folha Online
O governo interino do Haiti ordenou uma revisão dos resultados das eleições presidenciais da semana passada no país, depois de denúncias de supostas fraudes e que urnas foram encontradas no lixo nas ruas do país.
"Queremos nos certificar de que o processo foi justo", afirmou o ministro interino do Interior, Paul Magloire.
Segundo autoridades haitianas, uma comissão será formada nos próximos dias para realizar uma rápida revisão das cédulas do pleito de 7 de fevereiro.
O candidato favorito Rene Preval qualificou o pleito de "marcado por fraudes e erros grosseiros". Ele afirmou ainda que irá contestar os resultados se estes negarem sua vitória no primeiro turno.
Os mais recentes resultados da votação, divulgados no site do Conselho Eleitoral na internet na segunda-feira (13), apontavam que Preval --ex-presidente e agrônomo-- possuía 48% dos votos, com 90% das urnas apuradas.
Preval precisa alcançar 50% dos votos para garantir a vitória e evitar um segundo turno em março.
Urnas
Na noite desta terça-feira, a rede de TV local Telemax TV exibiu imagens de urnas eleitorais jogadas no lixo.
Segundo o porta-voz da ONU, David Wimhurst, as urnas podem ter sido jogadas no local para criar a aparência de que fraudes foram cometidas.
O Conselho Eleitoral divulgou um comunicado dizendo que irá "investigar o incidente" porque ele criou "confusão no processo eleitoral".
Do total de 2,2 milhões de votos, 125 mil foram declarados inválidos devido a irregularidades, fazendo crescer a suspeita entre os partidários de Preval de que funcionários eleitorais estivessem fraudando as eleições.
Em Nova York, o Conselho de Segurança da ONU pediu que os haitianos respeitem os resultados do pleito e deixem de lado a violência. O mandato das tropas de paz da ONU no Haiti foi prorrogado por mais seis meses, até 15 de agosto.
Com agências internacionais
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O governo interino do Haiti ordenou uma revisão dos resultados das eleições presidenciais da semana passada no país, depois de denúncias de supostas fraudes e que urnas foram encontradas no lixo nas ruas do país.
"Queremos nos certificar de que o processo foi justo", afirmou o ministro interino do Interior, Paul Magloire.
Segundo autoridades haitianas, uma comissão será formada nos próximos dias para realizar uma rápida revisão das cédulas do pleito de 7 de fevereiro.
O candidato favorito Rene Preval qualificou o pleito de "marcado por fraudes e erros grosseiros". Ele afirmou ainda que irá contestar os resultados se estes negarem sua vitória no primeiro turno.
Os mais recentes resultados da votação, divulgados no site do Conselho Eleitoral na internet na segunda-feira (13), apontavam que Preval --ex-presidente e agrônomo-- possuía 48% dos votos, com 90% das urnas apuradas.
Preval precisa alcançar 50% dos votos para garantir a vitória e evitar um segundo turno em março.
Urnas
Na noite desta terça-feira, a rede de TV local Telemax TV exibiu imagens de urnas eleitorais jogadas no lixo.
Segundo o porta-voz da ONU, David Wimhurst, as urnas podem ter sido jogadas no local para criar a aparência de que fraudes foram cometidas.
O Conselho Eleitoral divulgou um comunicado dizendo que irá "investigar o incidente" porque ele criou "confusão no processo eleitoral".
Do total de 2,2 milhões de votos, 125 mil foram declarados inválidos devido a irregularidades, fazendo crescer a suspeita entre os partidários de Preval de que funcionários eleitorais estivessem fraudando as eleições.
Em Nova York, o Conselho de Segurança da ONU pediu que os haitianos respeitem os resultados do pleito e deixem de lado a violência. O mandato das tropas de paz da ONU no Haiti foi prorrogado por mais seis meses, até 15 de agosto.
Com agências internacionais
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