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16/02/2006
-
11h07
da Folha Online
Vencedor das eleições presidenciais no Haiti, René Préval, 63, conta com amplo apoio da população pobre do país, que representa mais de 77% dos 8,5 milhões de habitantes.
Durante sua campanha, Préval prometeu criar empregos, melhorar a educação e combater as desigualdades sociais no Haiti-- o país mais pobre e um dos mais violentos do hemisfério ocidental.
O novo presidente afirma ser contra uma "solução militar" para dar fim à violência que impera nos bairros pobres do Haiti e defende a retirada dos 9.500 membros das tropas de paz da ONU do país o mais rápido possível, mas não antes que as forças haitianas possam garantir a segurança.
Nascido em 17 de janeiro de 1943, em Porto Príncipe, Préval estudou agronomia na Bélgica. Na década de 70, viveu por cinco anos em Nova York, retornando ao Haiti em 1975 para trabalhar no Instituto Nacional de Recursos Minerais.
Mais tarde, começou a realizar atividades de trabalho humanitário, inclusive em um orfanato em Porto Príncipe que era dirigido por Aristide-- na época, um padre católico. Além do francês e do crioulo --línguas oficias do Haiti-- Préval, que é divorciado e tem duas filhas, fala inglês e espanhol.
Mandato
Préval governou o Haiti entre 1996 e 2001, após o primeiro mandato de Aristide, como o segundo presidente eleito democraticamente no país em seus 200 anos de história. No pleito, boicotado por vários partidos, obteve 89% dos votos.
Em fevereiro de 2001, Préval entregou a Presidência novamente a Aristide, em cujo governo desempenhou o papel de primeiro-ministro.
Préval foi declarado eleito nesta quinta-feira, nove dias depois do pleito de 7 de fevereiro, depois que os votos em branco --que inicialmente faziam parte da contagem-- foram distribuídos proporcionalmente entre os candidatos, dando a Préval 51,15% do total.
Anteriormente, Préval havia criticado a votação, que qualificou como "uma fraude massiva" cercada de "erros grosseiros" na apuração.
Com agências internacionais
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Vencedor das eleições presidenciais no Haiti, René Préval, 63, conta com amplo apoio da população pobre do país, que representa mais de 77% dos 8,5 milhões de habitantes.
Reuters |
René Préval, declarado presidente do Haiti |
O novo presidente afirma ser contra uma "solução militar" para dar fim à violência que impera nos bairros pobres do Haiti e defende a retirada dos 9.500 membros das tropas de paz da ONU do país o mais rápido possível, mas não antes que as forças haitianas possam garantir a segurança.
Nascido em 17 de janeiro de 1943, em Porto Príncipe, Préval estudou agronomia na Bélgica. Na década de 70, viveu por cinco anos em Nova York, retornando ao Haiti em 1975 para trabalhar no Instituto Nacional de Recursos Minerais.
Mais tarde, começou a realizar atividades de trabalho humanitário, inclusive em um orfanato em Porto Príncipe que era dirigido por Aristide-- na época, um padre católico. Além do francês e do crioulo --línguas oficias do Haiti-- Préval, que é divorciado e tem duas filhas, fala inglês e espanhol.
Mandato
Préval governou o Haiti entre 1996 e 2001, após o primeiro mandato de Aristide, como o segundo presidente eleito democraticamente no país em seus 200 anos de história. No pleito, boicotado por vários partidos, obteve 89% dos votos.
Em fevereiro de 2001, Préval entregou a Presidência novamente a Aristide, em cujo governo desempenhou o papel de primeiro-ministro.
Préval foi declarado eleito nesta quinta-feira, nove dias depois do pleito de 7 de fevereiro, depois que os votos em branco --que inicialmente faziam parte da contagem-- foram distribuídos proporcionalmente entre os candidatos, dando a Préval 51,15% do total.
Anteriormente, Préval havia criticado a votação, que qualificou como "uma fraude massiva" cercada de "erros grosseiros" na apuração.
Com agências internacionais
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