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16/02/2006 - 17h45

Presidente eleito do Haiti quer visitar o Brasil antes da posse

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da Efe, em Brasília

O presidente eleito do Haiti, René Préval, comunicou nesta quinta-feira ao chanceler brasileiro, Celso Amorim, sua intenção de visitar o Brasil antes de sua posse, prevista para 29 de março, informaram fontes oficiais.

Segundo porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores, Amorim manteve contato telefônico hoje com Préval para cumprimentá-lo pela vitória no Haiti e para elogiar a solução encontrada pela população do país para encerrar o processo eleitoral.

Na conversa, a Chancelaria informou que Préval disse a Amorim que pretende visitar o Brasil antes de tomar posse da Presidência para agradecer os esforços do país em prol da paz e da democratização do Haiti.

Antes de falar com Préval, Amorim expressou em entrevista coletiva a satisfação do governo brasileiro pela conclusão do processo eleitoral e disse que agora "a vontade da comunidade internacional" de ajudar o país caribenho "será colocada à prova".

"O processo não terminou com a proclamação de um ganhador, e seguirá agora com a posse de um presidente e de um governo que precisarão de apoio da comunidade internacional", completou o ministro.

Amorim ressaltou que as eleições foram "um passo importante para o processo de reconstrução e democratização do Haiti", mas lembrou que, a partir deste momento, será necessária ajuda financeira para promover o desenvolvimento social e econômico do país.

O chanceler ressaltou que o Brasil ofereceu cooperação técnica nas áreas de infra-estrutura, agricultura e energia e reiterou que as tropas do país que integram a Minustah (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti) permanecerá no país caribenho o tempo que for necessário.

Préval, do partido Lespwa (Esperança), foi proclamado vencedor das eleições haitianas com 51,15% dos votos, uma vez apurados e validados 96% dos sufrágios emitidos no último dia 7.

Nos últimos dias, o Haiti viveu uma situação de caos com denúncias de fraude eleitoral e protestos contra os resultados parciais anunciados e que afirmavam que Préval não tinha maioria necessária para evitar a realização de um segundo turno no pleito.

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