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21/02/2006
-
21h57
da France Presse, em Washington
O presidente americano, George W. Bush, se negou a comentar nesta terça-feira a polêmica decisão israelense de congelar os pagamentos de direitos de aduana à ANP (Autoridade Nacional Palestina), mas insistiu que não dará apoio a um governo palestino liderado pelo grupo islâmico radical Hamas.
Bush reiterou seu pedido ao grupo, vencedor com ampla vantagem das eleições legislativas palestinas, para que renuncie à violência contra Israel.
"Enquanto o Hamas não reconhecer o direito de Israel de existir, considero que não temos um aliado pela paz, não devemos financiar um governo que não seja um aliado pela paz", justificou.
Bush, que foi um dos que mais apoiaram a realização de eleições palestinas, disse que os resultados das urnas mostraram "a verdadeira cara" do que os palestinos querem, mas ressaltou que os EUA não são obrigados a concordar com eles.
"O fato de que os palestinos tenham se expressado não significa, necessariamente, que tenhamos de concordar com a natureza do partido que elegeram", frisou.
Soberania
Já o Departamento de Estado dos EUA informou nesta terça-feira que o governo americano "compreende" a decisão tomada por Israel no domingo (19) de congelar a transferência mensal de US$ 50 milhões para a ANP.
"A posição americana é de que se trata de uma decisão soberana de Israel. Compreendemos esta decisão", declarou Adam Ereli, porta-voz adjunto do Departamento de Estado.
Ereli acrescentou que os Estados Unidos "continuarão a examinar os meios de conseguir o apoio israelense ao governo interino da Autoridade Nacional Palestina" e lembrou que a chefe da diplomacia americana, Condoleezza Rice, atualmente no Cairo, encontrou-se nesta segunda-feira com seus colegas do Quarteto (Estados Unidos, Rússia, União Européia e ONU).
Paciência
O Egito pediu nesta terça-feira à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que dê "tempo" ao movimento extremista palestino Hamas para que se decida a reconhecer Israel e renunciar à violência.
"Deveríamos dar tempo ao Hamas", defendeu o ministro egípcio das Relações Exteriores, Ahmed Abul Gheit, durante uma entrevista coletiva com Rice, que iniciou no Egito uma viagem pelo Oriente Médio.
"Não deveríamos julgar de antemão o desfecho das negociações entre os movimentos palestinos", afirmou Gheit, no Cairo. O chanceler ressaltou ainda que o Egito é contrário à política de Israel de congelamento do repasse de fundos aos palestinos.
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Bush reitera recusa do governo americano em apoiar o Hamas
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O presidente americano, George W. Bush, se negou a comentar nesta terça-feira a polêmica decisão israelense de congelar os pagamentos de direitos de aduana à ANP (Autoridade Nacional Palestina), mas insistiu que não dará apoio a um governo palestino liderado pelo grupo islâmico radical Hamas.
Bush reiterou seu pedido ao grupo, vencedor com ampla vantagem das eleições legislativas palestinas, para que renuncie à violência contra Israel.
"Enquanto o Hamas não reconhecer o direito de Israel de existir, considero que não temos um aliado pela paz, não devemos financiar um governo que não seja um aliado pela paz", justificou.
Bush, que foi um dos que mais apoiaram a realização de eleições palestinas, disse que os resultados das urnas mostraram "a verdadeira cara" do que os palestinos querem, mas ressaltou que os EUA não são obrigados a concordar com eles.
"O fato de que os palestinos tenham se expressado não significa, necessariamente, que tenhamos de concordar com a natureza do partido que elegeram", frisou.
Soberania
Já o Departamento de Estado dos EUA informou nesta terça-feira que o governo americano "compreende" a decisão tomada por Israel no domingo (19) de congelar a transferência mensal de US$ 50 milhões para a ANP.
"A posição americana é de que se trata de uma decisão soberana de Israel. Compreendemos esta decisão", declarou Adam Ereli, porta-voz adjunto do Departamento de Estado.
Ereli acrescentou que os Estados Unidos "continuarão a examinar os meios de conseguir o apoio israelense ao governo interino da Autoridade Nacional Palestina" e lembrou que a chefe da diplomacia americana, Condoleezza Rice, atualmente no Cairo, encontrou-se nesta segunda-feira com seus colegas do Quarteto (Estados Unidos, Rússia, União Européia e ONU).
Paciência
O Egito pediu nesta terça-feira à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que dê "tempo" ao movimento extremista palestino Hamas para que se decida a reconhecer Israel e renunciar à violência.
"Deveríamos dar tempo ao Hamas", defendeu o ministro egípcio das Relações Exteriores, Ahmed Abul Gheit, durante uma entrevista coletiva com Rice, que iniciou no Egito uma viagem pelo Oriente Médio.
"Não deveríamos julgar de antemão o desfecho das negociações entre os movimentos palestinos", afirmou Gheit, no Cairo. O chanceler ressaltou ainda que o Egito é contrário à política de Israel de congelamento do repasse de fundos aos palestinos.
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