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22/02/2006
-
16h15
da Efe, em Bruxelas
O secretário-geral da Liga Árabe, Amre Moussa, pediu nesta quarta-feira à União Européia (UE) que não isole um hipotético governo palestino com presença do Hamas para assim promover sua evolução e inscrevê-lo no atual processo de paz no Oriente Médio.
Moussa, que participou nesta quarta-feira de uma reunião com a Comissão de Relações Exteriores do Parlamento Europeu, disse que "se todos desejamos que o novo governo palestino evolua rumo à paz, todos --UE, ONU e Liga Árabe-- temos que ajudar esse governo".
"Há portas que estão se abrindo para que a postura evolua", afirmou o líder árabe sobre o Hamas.
Moussa advertiu, no entanto, que se o Hamas for isolado, o movimento "encontrará abrigo em quem estiver disposto a ajudá-lo", por isso insistiu no envio ao novo Executivo palestino de auxílios.
"Um processo democrático não pode ser realizado e depois seus resultados serem renegados", afirmou, após ressaltar que as eleições palestinas de janeiro último foram totalmente democráticas e abertas, como constataram os observadores internacionais.
Moussa, ex-ministro egípcio de Relações Exteriores, manifestou sua esperança de que um governo palestino dirigido pelo Hamas possa evoluir rumo à iniciativa de paz aprovada em março de 2002 pela Liga Árabe, que propunha o reconhecimento de Israel por parte dos países árabes desde que os israelenses voltassem às fronteiras de 1967.
"Achamos que o melhor é que o Hamas se comprometa com a iniciativa árabe, que comece a falar em dois Estados", o palestino e o israelense, afirmou Moussa.
No entanto, o dirigente árabe lembrou que é necessário que Israel faça sua parte, para que um hipotético Hamas renovado "possa encontrar-se com israelenses que não colonizem, que não construam o muro".
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Liga Árabe pede à UE que não isole o Hamas
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O secretário-geral da Liga Árabe, Amre Moussa, pediu nesta quarta-feira à União Européia (UE) que não isole um hipotético governo palestino com presença do Hamas para assim promover sua evolução e inscrevê-lo no atual processo de paz no Oriente Médio.
Moussa, que participou nesta quarta-feira de uma reunião com a Comissão de Relações Exteriores do Parlamento Europeu, disse que "se todos desejamos que o novo governo palestino evolua rumo à paz, todos --UE, ONU e Liga Árabe-- temos que ajudar esse governo".
"Há portas que estão se abrindo para que a postura evolua", afirmou o líder árabe sobre o Hamas.
Moussa advertiu, no entanto, que se o Hamas for isolado, o movimento "encontrará abrigo em quem estiver disposto a ajudá-lo", por isso insistiu no envio ao novo Executivo palestino de auxílios.
"Um processo democrático não pode ser realizado e depois seus resultados serem renegados", afirmou, após ressaltar que as eleições palestinas de janeiro último foram totalmente democráticas e abertas, como constataram os observadores internacionais.
Moussa, ex-ministro egípcio de Relações Exteriores, manifestou sua esperança de que um governo palestino dirigido pelo Hamas possa evoluir rumo à iniciativa de paz aprovada em março de 2002 pela Liga Árabe, que propunha o reconhecimento de Israel por parte dos países árabes desde que os israelenses voltassem às fronteiras de 1967.
"Achamos que o melhor é que o Hamas se comprometa com a iniciativa árabe, que comece a falar em dois Estados", o palestino e o israelense, afirmou Moussa.
No entanto, o dirigente árabe lembrou que é necessário que Israel faça sua parte, para que um hipotético Hamas renovado "possa encontrar-se com israelenses que não colonizem, que não construam o muro".
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