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24/02/2006 - 09h38

Vaticano "aponta" problemas em crianças adotadas por homossexuais

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da Ansa, em Roma

O Vaticano além de se manifestar contra os casamentos entre homossexuais, agora se posiciona também contra a adoção de crianças por casais gays alegando que as crianças correm o risco de quando crescerem manifestarem as mesmas tendências sexuais dos seus pais adotivos.

O alerta às sociedades para as conseqüências de legislações permissivas foi feito pelo sacerdote e psicanalista francês, padre Toni Anatrella, durante o seminário de estudos sobre a "questão homossexual", que ocorre em Roma na Universidade del Laterano.

Padre Anatrella, baseando-se na sua própria experiência clínica e científica, divulgou os resultados de uma pesquisa efetuada em 2003 nos Estados Unidos. O estudo verificou que 40% das crianças adotadas por homossexuais desenvolvem tendências gays e comportamentos psicóticos. "Se tal modelo se fortalecer como desejado por algumas legislações, nas próximas 3 ou 4 gerações assistiremos a um aumento difuso e massivo de comportamentos e patologias psicóticas".

Durante o seminário, falou também David Crawford, professor de teologia moral do Pontifício Instituto João Paulo 2º, que criticando o filósofo francês Michael Foucault, apoiador da cultura homossexual, denunciou a tendência "de destruir de modo violento a possibilidade de fundar uma metafísica da verdade sobre o amor heterossexual".

No entanto, acrescentou que nenhum homossexual "deve sofrer discriminações ou injustiças" nem se esconder sobre o fato que "os defensores dos direitos gays desejam remodelar toda a sociedade segundo suas expectativas".

Durante o debate, o espanhol Dom Juan Jose Perez Soba, professor no Instituto João Paulo 2º, atacou a lei do governo espanhol que legalizou a união entre homossexuais. "Na lei espanhola da legalização dos matrimônios homossexuais simplesmente se pediu para definir o casamento como uma simples relação afetiva sem menções sobre sexualidade. É a primeira vez na história da humanidade que a sexualidade não faz parte da definição do casamento para se converter em um simples desejo mútuo", afirmou Soba.

"O inconcebível desta proposta é a pretensão de converter também aquilo que não supera o nível de um desejo subjetivo àquele de um direito social", disse.

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