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04/03/2006
-
11h06
da Efe, em Bagdá
O presidente do Iraque, Jalal Talabani, pediu neste sábado aos insurgentes que deponham as armas e se unam ao processo político que o país está desenvolvendo.
"Desejamos que os grupos armados compreendam os enormes riscos que a eclosão de um conflito sectário representaria para o Iraque, motivo pelo qual pedimos que deponham as armas e se unam ao processo político", ressaltou o governante numa entrevista coletiva.
No apelo, Talabani não incluiu o braço iraquiano da Al Qaeda, encabeçado pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que assumiu a autoria dos mais mortíferos atentados dos últimos dois anos no Iraque.
O presidente assegurou que o fim das ações armadas beneficiará os rebeldes e a comunidade árabe sunita --à qual pertence a maioria dos insurgentes. Além disso, o líder iraquiano declarou que a continuidade dos ataques "não atemorizará o Exercito iraquiano nem as tropas da coalizão, encabeçadas pelos EUA".
Divergências
O governante também se referiu à candidatura do primeiro-ministro interino, Ibrahim al Jaafari, promovida pelo partido governista Aliança Unida Iraquiana (AUI) --integrado por xiitas-- para que seja o próximo líder do Executivo do país.
"Nós [os curdos] não pedimos à AUI que apresente como candidato uma pessoa determinada, apesar do respeito que temos por Al Jaafari, mas que escolham um candidato em consenso com as outras formações políticas", comentou.
Neste sentido, Talabani lembrou que a Aliança Curda, a Frente do Acordo Nacional Iraquiano (FANI) --que agrupa os árabes sunitas--, e a Aliança Iraquiana (AI) --integrada por xiitas laicos e sunitas liberais-- têm outras intenções a respeito da candidatura da AUI.
O presidente se referia a declarações de alguns dirigentes sunitas, curdos e xiitas laicos, que na quinta-feira (2) expressaram sua rejeição à candidatura de Al Jaafari.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Jalal Talabani
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Presidente do Iraque pede que insurgentes deponham armas
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O presidente do Iraque, Jalal Talabani, pediu neste sábado aos insurgentes que deponham as armas e se unam ao processo político que o país está desenvolvendo.
"Desejamos que os grupos armados compreendam os enormes riscos que a eclosão de um conflito sectário representaria para o Iraque, motivo pelo qual pedimos que deponham as armas e se unam ao processo político", ressaltou o governante numa entrevista coletiva.
No apelo, Talabani não incluiu o braço iraquiano da Al Qaeda, encabeçado pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que assumiu a autoria dos mais mortíferos atentados dos últimos dois anos no Iraque.
O presidente assegurou que o fim das ações armadas beneficiará os rebeldes e a comunidade árabe sunita --à qual pertence a maioria dos insurgentes. Além disso, o líder iraquiano declarou que a continuidade dos ataques "não atemorizará o Exercito iraquiano nem as tropas da coalizão, encabeçadas pelos EUA".
Divergências
O governante também se referiu à candidatura do primeiro-ministro interino, Ibrahim al Jaafari, promovida pelo partido governista Aliança Unida Iraquiana (AUI) --integrado por xiitas-- para que seja o próximo líder do Executivo do país.
"Nós [os curdos] não pedimos à AUI que apresente como candidato uma pessoa determinada, apesar do respeito que temos por Al Jaafari, mas que escolham um candidato em consenso com as outras formações políticas", comentou.
Neste sentido, Talabani lembrou que a Aliança Curda, a Frente do Acordo Nacional Iraquiano (FANI) --que agrupa os árabes sunitas--, e a Aliança Iraquiana (AI) --integrada por xiitas laicos e sunitas liberais-- têm outras intenções a respeito da candidatura da AUI.
O presidente se referia a declarações de alguns dirigentes sunitas, curdos e xiitas laicos, que na quinta-feira (2) expressaram sua rejeição à candidatura de Al Jaafari.
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